Segunda edição do CPNU passa a oferecer 3.652 oportunidades em órgãos federais, com provas previstas para outubro e dezembro
O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) ganhou um reforço importante: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aderiu à segunda edição do certame, que agora contará com a participação de 36 órgãos da administração pública federal. O anúncio foi feito pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta terça-feira (19).
Com a entrada do INSS, o número total de vagas subiu para 3.652, todas agrupadas em nove blocos temáticos. A adesão da autarquia ligada ao Ministério da Previdência Social acrescentou 300 novas oportunidades para o cargo de analista do seguro social.
De acordo com o MGI, a composição dos órgãos participantes nesta nova edição não repete integralmente a da versão anterior, realizada em 2024. Além das vagas para o INSS, o CPNU 2 também contemplará as recém-criadas carreiras transversais do Governo Federal. São 250 vagas para analista técnico de justiça e defesa e mais 250 para analista técnico de desenvolvimento socioeconômico.
A maior parte das posições é voltada para nomeações imediatas, mas o ministério prevê ainda convocações adicionais em curto prazo, após a homologação dos resultados finais.
A banca responsável pela aplicação das provas ainda está em fase de definição. Desde abril, o governo abriu um processo público, sem necessidade de licitação, para que as instituições interessadas apresentem propostas — mesmo modelo adotado na primeira edição, organizada pela Fundação Cesgranrio.
A publicação do edital está prevista para o início de julho, período em que também devem ser abertas as inscrições. O cronograma inicial indica a realização das provas objetivas em 5 de outubro e, para os candidatos classificados, uma segunda etapa com provas discursivas em 7 de dezembro. O resultado final deve sair em fevereiro de 2026.
Assim como em 2024, a aplicação das provas será realizada em larga escala: 228 cidades distribuídas pelas cinco regiões do país devem receber os candidatos. “O CPNU 2 mantém a proposta de democratizar o acesso ao serviço público, com aplicação de provas em todas as regiões do país e um sistema de seleção por blocos temáticos”, destacou o MGI em nota.
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