Coeficiente
Na próxima eleição proporcional, os números mágicos para os partidos na disputa por vagas na Câmara dos Deputados Federais e na Assembleia Legislativa devem ser 150 mil e 60 mil votos, respectivamente. Esse é o primeiro obstáculo a ser superado para garantir as primeiras vagas tanto em Brasília quanto no Legislativo estadual e, paralelamente, ocorre a disputa interna para saber qual candidato ou candidatos ficarão com as vagas de cada partido.
O coeficiente eleitoral é o que define a quantidade mínima de votos por vaga, ou seja, se o partido tiver 150 mil, terá uma vaga de deputado federal; se conseguir 300 mil, garante duas vagas. Para a Assembleia Legislativa, o número mínimo é de 60 mil votos. A grosso modo, é assim que é feita a distribuição das vagas, mas existem mais detalhes a serem levados em consideração, pois a contagem de votos nunca é redonda e, para isso, existem as fórmulas matemáticas sobre as sobras, mas essa é uma outra história.
Contar
Republicanos parece ser o partido dos sonhos de muitos políticos e principalmente de Capitão Contar, porque se for eleito senador poderia assumir o controle, o que é pouco provável que ocorra se ele concorrer pelo PL ou pelo PP.
MDB
Os deputados do MDB que juravam amor a Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja parecem ter mudado de ideia. Márcio Fernandes pensa mais no TCE e Junior Mochi, a menos que seja vice, já não é tão contra apoiar Simone para senadora, o que deixa os ex-tucanos insatisfeitos.
Vagas
A abertura de duas possíveis vagas no Tribunal de Contas já é dada como certa e deve entrar nas negociações para a disputa eleitoral de 2026. Uma terceira não está muito distante e dizem que até uma quarta pode acontecer.
Prefeitos
Os prefeitos reeleitos com bom desempenho de votos estão sendo cortejados por dirigentes partidários para a disputa eleitoral. O de Rio Brilhante, Lucas Foroni, já foi convencido pela senadora Tereza Cristina a concorrer a uma vaga na Câmara Federal.
Economia
A menos que ocorra uma mudança significativa na arrecadação, a economia pode complicar os planos eleitorais do governador Eduardo Riedel. Fechar as contas no azul neste ano é um teste e manter os investimentos pode representar o principal desafio na luta pela reeleição.
Divisão
Por enquanto, apenas Pedro Carabina e Lia Nogueira parecem dispostos a permanecer no PSDB, sendo que o primeiro só fica se assumir o controle da sigla e a segunda ainda não saiu porque tanto o PP quanto o PL, principal opção dos Tucanos, abrigam adversários seus em Dourados.
Meninos eu vi
O ex-senador Rachid Saldanha Derzi, que sempre foi um destacado representante da direita no estado e mesmo no Congresso sempre fez frente aos partidos de esquerda, no entanto, tratava representantes do partido Comunista aqui no estado com consideração. Certa vez, questionado sobre o motivo de manter uma certa proximidade com os esquerdistas, o senador saiu com a seguinte frase:
– ¨Planta de jardim é bonitinha, mas a gente tem podar, para que não cresça demais¨.
“O Nelsinho é um dos nossos e terá vaga na nossa chapa”, Ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente regional do PL.
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