Confira a coluna “Segredos de Estado” por Laureano Secundo

Laureano Secundo
Foto: Valentim Manieri

Horário eleitoral

Na última semana, as pesquisas eleitorais feitas para o consumo interno das campanhas eleitorais constataram uma certa “estagnação” nos índices dos candidatos, sendo que isso pode ser entendido como o fim da influência das articulações realizadas até o período das convenções. Nessa semana as atenções voltam-se para o início do da Propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de Rádio e Televisão, bem como também estarão acontecendo debates, entrevistas e a própria campanha ganhará definitivamente as ruas onde fará com os candidatos atinjam aquele eleitor que permanece distanciado do “burburinho” eleitoral.

Naturalmente, nestes tempos modernos, ainda pode ser somado o fato de que todos os eventos da campanha devem contar com o massivo “bombardeio” das redes sociais nos celulares dos eleitores. Entre os marqueteiros há uma convicção de que neste primeiro momento um erro pode comprometer todas uma estratégia estabelecida e o tempo para a correção de rumos ser muito curto já que no fim da próxima semana já começa o mês de setembro, o último mês da campanha eleitoral no primeiro turno, onde há segundo turno, que no caso de Mato Grosso do Sul é só em Campo Grande.

Complicado

Continua muito complicada a situação do PL em Mato Grosso do Sul e dependendo do que surgir das urnas, o “Day after eleitoral” promete ser ainda mais delicado, com críticas por todos os lados, o mesmo acontecendo com o PSDB.

Como a maioria dos candidatos ainda não possui CNPJ, a saída para colocar os cabos eleitorais nas ruas é transformá-los em voluntários, ou seja, teoricamente não estão recebendo qualquer remuneração para permanecer horas sob intenso calor nas esquinas mais movimentadas da cidade.

Desistência

Pelos menos 30% dos nomes que foram apresentados pelos partidos como candidatos a uma vaga na Câmara Municipal de Vereadores de Campo Grande já estão pensando em desistir, sendo que até a primeira semana de setembro esse percentual deve ultrapassar 50%. O principal motivo é o não repasse de recursos pelos coordenadores das campanhas.

Dança das cadeiras

Com dois senadores (Nelsinho Trad e Soraya Thronicke) em fim de mandato e podendo tentar a reeleição e pelo menos mais três nomes fortes (Reinaldo Azambuja, Vander Loubet e André Puccinelli), sonhando em concorrer às duas vagas, o resultado da eleição deste ano poderá ser decisivo para ver quem vai ter lugar nas cadeiras de candidatos.

Rejeição

A rejeição que alguns padrinhos de candidatos têm junto ao eleitorado de municípios importantes e que foi camuflada durante as articulações políticas começa a ser detectada nas primeiras pesquisas após as convenções e com isso vai ter gente sendo escondida na propaganda eleitoral.

Dois senadores

Dizem que, dependendo dos resultados das eleições neste ano, os municípios de Corumbá e Dourados podem ter dois pretendentes a uma vaga em uma das chapas majoritárias que irão ser formadas para a disputa de 2026. Deicídio Amaral, em Corumbá, se eleito, espera o fôlego político para alçar voos maiores na política estadual e Marçal Filho deve se apropriar do sonho douradense de eleger um senador.

Meninos eu vi

O ex-deputado federal Flávio Derzi tinha um humor cáustico que muitas vezes acabava por provocar reações não muito agradáveis por parte de seus interlocutores, que acabavam não entendendo o teor dos seus comentários. Quando concorria a mais um mandato em 1994, após enfrentar a CPI dos Anões do Orçamento, ele foi indagado por um jornalista sobre o resultado de uma pesquisa eleitoral onde ele não estaria entre os eleitos. Ele deu a seguinte reposta.

– Aposto que essa pesquisa nos bairros onde moram os meus adversários.

Frase

“O União Brasil tem planos nacionais para 2026”
Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil)

 

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