Casal
Se nada mudar, está confirmadíssima na agenda do casal, conforme adiantou a editoria de política do JE, para o próximo dia 24 de fevereiro presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e Michelle Bolsonaro, para evento em Campo Grande. Cercada de expectativa a visita do líder maior da extrema direita e do PL tem a aposta de algumas lideranças no lançamento de uma candidatura própria de seu partido á sucessão na prefeitura de Campo Grande. Mas o fato da amiga e senadora Tereza Cristina vai pesar na decisão do ex-presidente. Ele sinalizará apoio a atual prefeita Adriane Lopes (PP-MS) com o PL fazendo a indicação de seu vice. O apoio já estaria bem adiantado entre as duas principais lideranças do PP e PL e não tem mais volta. Vamos aguardar os acontecimentos.
Michelle
Mas o motivo oficial da visita ainda segundo a presidente regional do PL Mulher, Naiane Bittencourt, esposa do deputado federal Marcos Pollon, não será anúncio de apoio e nem lançamento de candidatos do PL. O destaque neste momento, ficará por conta da presença de Michelle Bolsonaro, que aparece como principal atração do encontro PL Mullher 2024 em Mato Grosso do Sul. O evento está marcado para ocorrer durante toda a manhã do dia 24 de fevereiro no Shopping Bosque dos Ipês, na Capital. Nas redes, Naiane Bittencourt convida todas as mulheres do Estado para participar do encontro.
Marielle
Ainda aguardando homologação pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), a delação do ex-PM Ronnie Lessa indicaria que o assassinato de Marielle Franco teve dois mandantes distintos, conta Vera Araújo. A vereadora do PSOL foi morta junto com o motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018, e Lessa, que está preso, é apontado como autor dos disparos. O fato de a delação estar no STJ indica que ao menos um dos implicados tem foro privilegiado. Após passar por cinco delegados da Polícia Civil e quatro promotores, a investigação foi assumida pela Polícia Federal, que corre para concluí-la antes de o crime completar seis anos – se possível, com Flávio Dino ainda à frente do Ministério da Justiça. O ministro do STJ Raul Araújo deve examinar a delação após o fim do recesso judiciário, no próximo dia 1º.
Indústria
O vice-presidente da República e ministro da Indústria e do Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta semana que a nova política industrial anunciada pelo governo “não tem nada a ver com questão fiscal”. “O governo não vai fazer aporte no BNDES”, disse em entrevista ao UOL. “O que o BNDES está estudando é [um aporte de] R$ 8 bilhões para um fundo de minerais críticos.” Segundo ele, a ideia é que o fundo financie, por meio de crédito, o desenvolvimento da exploração e pesquisa desses minerais.
Indústria 1
O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Gordon, também afirmou que a reação negativa do mercado se deu porque os investidores não analisaram com calma as medidas propostas, ressaltando que o programa não gerará custos extras ao Tesouro Nacional. “Não tem impacto fiscal, tudo já estava pactuado dentro do governo. A política do ministro Fernando Haddad não será afetada”, disse. Na segunda-feira, enquanto o governo anunciava o programa, o Ibovespa recuou 0,81%.
Indústria 2
Ainda no campo da indústria, depois de uma reunião entre a alta direção da GM, o presidente Lula e o primeiro escalão do governo federal, a montadora anunciou que vai investir R$ 7 bilhões no país até 2028. “Conversei com o presidente da General Motors International, Shilpan Amin, e o presidente da empresa para a América do Sul, Santiago Chamorro, sobre a primeira fase do novo plano de investimentos da empresa no Brasil, no valor de R$ 7 bilhões até 2028”, publicou Lula no X. Não há detalhes sobre os produtos a serem fabricados no Brasil. A direção mundial da empresa anunciou diversas vezes que seu foco, ao menos nos Estados Unidos, serão os veículos elétricos. “O Brasil tem um potencial muito forte para veículos elétricos, com minérios para a fabricação de baterias. E a demanda e a curiosidade do consumidor está por aí”, afirmou Chamorro. No fim do ano passado, a GM anunciou um programa de demissão voluntária de 1,2 mil empregados das fábricas de São Paulo, mas o vice-presidente Fábio Ruas disse na coletiva que os desligamentos foram “pontuais” e enfatizou que as operações da empresa no Brasil permanecerão.
Por Bosco Martins.