Seca ameaça sobrevivência de peixes e nova ação de resgate será realizada

Foto: Divulgação
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O Rio da Prata enfrenta uma crise hídrica que repete episódios críticos de anos anteriores, ameaçando diversas espécies da região. Segundo o monitoramento do Instituto Guarda Mirim Ambiental, cerca de 7 km do leito do rio estão completamente secos. Em resposta à situação, uma nova ação de resgate de peixes será realizada nesta segunda-feira (29).

De acordo com o diretor do Instituto, Nisroque da Silva Soares, o fluxo hídrico do rio foi interrompido, e a seca tem deixado trechos do leito com pequenas poças, onde peixes ficam ilhados. “Realizamos o monitoramento do Rio da Prata mensalmente, mas, diante da situação atual, iniciamos o acompanhamento diário devido à gravidade do trecho”, explicou.

O trecho mais afetado é o leito localizado em Jardim, município vizinho de Bonito, famoso pelas águas cristalinas e um dos principais destinos turísticos do Estado. Devido à seca de setembro, a primeira operação foi realizada no dia 19, quando equipes ambientais capturaram e transferiram 148 peixes para áreas onde o rio ainda mantém fluxo normal de água.

O objetivo das ações de resgate é garantir a sobrevivência das espécies em trechos impactados pela estiagem. A intervenção tornou-se necessária após alguns peixes não resistirem à falta de água e serem encontrados mortos na região. As equipes permanecem em alerta e com o auxílio de drones e observações em campo monitoram a situação diariamente.

 

Por Geane Beserra/

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