MS confirma três casos da “gripe K” em ano marcado por recorde de mortes por Influenza A

Foto: Divulgação
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Especialista alerta para a importância da vacinação diante da circulação atípica deste novo vírus

 

Diante da circulação atípica do vírus Influenza A (H3N2) em 2025, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) alerta para a importância da vacinação em Mato Grosso do Sul, que entrou no radar da vigilância nacional. O Estado confirmou três casos do subclado K, conhecido popularmente como “gripe K” ou “supergripe”, com registros em Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã. A série histórica aponta 184 óbitos por Influenza A no ano, o maior número registrado entre 2009 e 2025.

Segundo a SES, as três amostras do subclado K da Influenza A (H3N2) foram confirmadas laboratorialmente. O material foi inicialmente analisado pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública), que identificou a presença do vírus e encaminhou as amostras ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, laboratório de referência nacional, para o sequenciamento genético.

Os casos confirmados envolvem pacientes de Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã, com idades de 5 meses, 73 anos e 77 anos. Dois são do sexo feminino e um do sexo masculino. Dois pacientes não apresentavam comorbidades relatadas, enquanto um tem hipertensão e diabetes.

Em 2025, o Brasil registrou um comportamento fora do padrão do vírus Influenza A (H3N2), com aumento de casos no segundo semestre, antes mesmo da identificação do subclado K no país. Até o momento existe um caso confirmado no Pará, de uma mulher que viajou para as ilhas Fiji.

Cenário na Capital

Em Campo Grande, onde há um caso confirmado da “supergripe”, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que, entre as semanas epidemiológicas 45 e 50, foram registrados 34 casos de Influenza A dos tipos H3N2 sazonal e H1N1. Segundo a pasta, esses vírus circulam regularmente ao longo do ano e o quantitativo é considerado relativamente baixo quando comparado aos períodos sazonais da doença.

Em relação às internações por Influenza A, os dados atuais indicam estabilidade. A Sesau destaca, no entanto, que é esperado aumento durante o período sazonal da doença, entre os meses de março e julho.

A orientação é que pessoas com sintomas gripais leves procurem as unidades da Atenção Primária. Medidas de prevenção, como isolamento de sintomáticos, uso de máscara e higienização frequente das mãos, são recomendadas.

 

Por Geane Beserra

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