Jovens são alvo de campanha do Ministério da Saúde contra à sífilis

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Pasta pretende utiçizar linguagem leve e ampliar acesso ao teste rápido combo HIV/sífilis 

Nesta quinta-feira (16), o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Enfrentamento à Sífilis. A mobilização visa reforçar a importância da prevenção, da testagem, do diagnóstico e do tratamento contra a doença, disponíveis via Sistema Único de Saúde (SUS).

O público principal são jovens de 15 a 30 anos, gestantes e seus parceiros sexuais. A proposta, segundo a pasta, é utilizar linguagem leve e acessível para incentivar o autocuidado e a prevenção em meio ao Outubro Verde, mês dedicado à mobilização nacional contra a sífilis.

Com o tema Sífilis tem cura – Faça o teste, trate-se e previna-se, a programação, ao longo de todo o mês, inclui webinários abertos ao público às quartas-feiras, a partir das 10h30, abordando temas como diagnóstico, manejo clínico, prevenção e vigilância. Todas as transmissões ficarão disponíveis para acesso posterior, caso não possam ser acompanhadas em tempo real.

Números

Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis 2025, divulgado esta semana, apontam uma redução dos casos de sífilis no país – nos últimos três anos, o Brasil registrou 2.093 casos a menos da doença.

Ainda assim, ao longo de 2024, foram notificados 256 mil casos de sífilis adquirida, 89 mil casos de sífilis em gestantes e 24 mil casos de sífilis congênita (quando a infecção é transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou durante o parto), além de um total de 183 óbitos pela doença.

O estado do Rio de Janeiro registrou a maior taxa de detecção de sífilis em gestantes, com 68,3 casos por mil nascidos vivos. Por outro lado, o estado do Tocantins foi responsável pela maior incidência de sífilis congênita, com 17,8 casos por mil nascidos vivos.

Testes rápidos

Para ampliar o diagnóstico, a pasta informou ter expandido o acesso ao teste rápido combo HIV/sífilis, que identifica simultaneamente as duas infecções. Em 2025, a oferta do exame aumentou em mais de 40%, totalizando 6,5 milhões de unidades, com investimento de R$ 9,2 milhões.

“O exame é simples, rápido e gratuito, e permite o início imediato do tratamento — essencial para interromper a transmissão, inclusive durante a gestação”, destacou a pasta em nota.

Com informações da Agência Brasil.

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