Funsat quadriplica movimento com ação voltada ao público jovem

Foto: divulgação/Prefeitura de Campo Grande
Foto: divulgação/Prefeitura de Campo Grande

A Fundação Social do Trabalho (Funsat) realizou nesta sexta-feira (22), uma ação que quadriplicou o movimento de interessados em busca de uma vaga no mercado de trabalho com mais uma edição do Emprega CG, em parceria com o Instituto João Bittar. O registro de distribuição de senhas chegou ao número 262, o referente a quatro vezes mais que o de um encerramento de semana.

“Houve uma resposta muito positiva à nossa convocação, o que é muito bom, pois trata-se de um público que pretendemos aumentar a presença na nossa Agência de Empregos. Para isso, a parceria com o Instituto João Bittar foi muito especial neste mês de novembro, já que conseguimos um grande número de atendimentos com essa ação”, pontuou a Coordenadora do setor de Captação de Vagas do órgão e também gerente da equipe de intermediações das cartas de encaminhamentos, Denize Morais.

No lançamento do evento, a oferta era de 50 vagas, quantidade que subiu para 85 oportunidades no dia da realização da iniciativa, sendo 122 contratações em aberto para auxiliar de produção industrial, 48 para auxiliar em frigorífico e 24 para o cargo de auxiliar administrativo. Das três funções, os recrutamentos previram dois tipos de jornada, quatro horas diárias e seis horas diárias.

Segundo a organização deste Emprega CG, foram chamados para encaminhamentos de seleção avançada de mão-de-obra (com a realização de fase final de entrevistas), 215 pessoas, com idades entre 15 e 23 anos – resultado alcançado durante 200 minutos da triagem promovida no piso térreo da Funsat.

Foco no primeiro emprego e estar no mercado antes do Ensino Superior

Acompanhada da mãe, Heloísa Nascimento da Rocha almoçou com pressa e se deslocou do Jardim Batistão até a Funsat, para obter uma das primeiras senhas do Emprega CG, desta sexta-feira. Tudo pelo objetivo de obter a estreia na Carteira de Trabalho. “Já trabalho há um ano, porém depois de conseguir o registro CLT é diferente. Sei que além do novo aprendizado, de responsabilidades, também terei o meu dinheiro e como guardar recursos para quando entrar na faculdade”, destacou a jovem de 15 anos, que está na dúvida entre as futuras carreiras nos cursos de direito ou de jornalismo.

De acordo com Fernando Cardoso, recrutador-chefe do Instituto João Bittar, a maturidade demonstrada pela candidata é ponto diferencial que a seleção almejou nas contratações e sondagens. “Ações assim nos dá uma ampla chance de avaliações e as empresas querem pessoas determinadas, que após um bom treinamento possam se adequar bem dentro da cultura corporativa do contratante e com a ajuda da Funsat, pudemos encontrar candidatos com ótimos perfis”, explicou.

Tendo essa meta ainda para 2024, Renato de Souza Machado, de 15 anos, foi avisado pela mãe sobre o Emprega CG e foi acompanhado da irmã, alguém também que já teve a experiência anterior com o programa Jovem Aprendiz. “Dei muitos conselhos e acho que se ele segui-los nas entrevistas, poderá ter chance de ser escolhido”, contou Renata de Souza Machado, de 21 anos, moradora do bairro Zé Pereira.

Bastante ansioso, o candidato tinha como seu maior trunfo um dilema: “São muitas vagas, o que ajuda, porém também veio bastante gente e não pretendo disputar uma função específica. Quero trabalhar, preciso muito ter esse desafio”, relatou o dono da senha 123, que já ajudou o pai em uma sorveteria, na tarefa de atendimento.

Com alguns números na frente, Gabriel Yan Falcão de Souza, de 16 anos, refletiu que o vínculo pode ser uma troca muito proveitosa para quem começa uma carreira e para quem contrata. “A gente ganha mais responsabilidade, passa a ter a própria renda e novos horizontes. Tenho certeza que até me ajudará com as notas, e para as empresas o benefício é que o jovem aprendiz geralmente vem pronto para ser ensinado, com vontade de fazer a diferença”, lembrou.

Do Aero Rancho, veio Giseli Barreto Valente, de 17 anos, que projeta não estar desempregada quando entrar no Ensino Superior, em 2026. “Parece longe, mas é logo ali e ter um trabalho agora, dá bagagem, até a possibilidade de ir para outros trabalhos, então quero ser contratada pois significará muito para os meus objetivos de estar bem e organizada quando for para a faculdade”, frisou a pretendente a ser uma arquiteta em 2031.

Já cursando Odontologia, Riquiely  Freitas, de 19 anos, queria para si alguma colocação que tivesse como conciliar à sua vida acadêmica. “Vim conferir as vagas, de todas as opções e analisar bem, pois faço faculdade e vejo que o emprego precisa atender ambas as partes. Prezo muito as questões da localização e carga horária, na hora de fazer a minha escolha. Além é claro, da remuneração e a experiência que terei na contratação”, mencionou a estudante que também conferiu sobre as oportunidades do mural geral, que previa 2.279 postos de trabalho com recrutamento ativo.

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