Com homenagem a Jaime Valler, O Estado ganha três prêmios de Jornalismo no Sindicato Rural de Campo Grande

Foto: Roberta Martins
Foto: Roberta Martins

Jornalistas conquistaram o 1º, 2º e 3º lugar na categoria de jornalismo impresso com matérias que reforçam a força do agronegócio

A noite da última sexta-feira (6) foi de celebração para o proprietário do Jornal O Estado, Jaime Valler, e seus colaboradores. Homenageado durante a entrega do 4º Prêmio de Agrojornalismo do SRCG (Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho), o empresário viu a equipe de repórteres do seu jornal conquistar os três primeiros lugares da premiação na categoria de Jornalismo Impresso.

Durante seu discurso como homenageado da edição, Jaime Valler recordou algumas passagens importantes da sua vida até se consagrar como um empresário bem-sucedido e respeitado em Mato Grosso do Sul. De acordo com ele, receber tal honraria é uma satisfação, ainda mais em uma noite em que a equipe de repórteres do jornal conquistou as três primeiras posições na categoria do Jornalismo Impresso.

“Sempre fui visionário e gostei de fazer meus negócios, mas não sou da área da Comunicação, sou apenas um empreendedor, quem escreve são os jornalistas, quem faz a cobertura são eles. Mas, para mim, é muito honroso ser homenageado, porque eu vim para MS para fazer nada disso e, de repente, o Estado me deu a oportunidade de fazer tudo isso e ainda ser homenageado.

Ainda segundo Jaime, também foi motivo de alegria ver três jornalistas, incluindo a editora-chefe Rafaela Alves, serem premiados com reportagens que mostram a força social e de crescimento do agronegócio, área em que Jaime sempre se destacou como empreendedor.

“É muito gratificante montar uma empresa e chegar depois de 22 anos e ganhar tudo. É muito importante. Eu nunca pensei que nós chegaríamos num ponto tão distante. Então, agradeço aos funcionários, porque as matérias foram eles que fizeram tudo e, se não fosse eles, não chegaria a ter esse prêmio”, declarou, enfatizando que, para ele, também é importante destacar o fato de que a comissão julgadora do prêmio é formada por profissionais de fora de Mato Grosso do Sul, o que dá maior visibilidade ao trabalho dos jornalistas do veículo.

Por sua vez, o diretor do SRC, José Eduardo Duenhas Monreal, destacou a importância da Comunicação dar voz ao agronegócio, levando informação de qualidade sobre os acontecimentos do campo e mostrando as diversas vertentes trabalhadas dentro do agronegócio.

“É fundamental o jornalista e a mídia conhecer e mostrar as verdades do agro, mostrar que o agro produz, que o produtor rural defende o meio ambiente e nos preocupamos com a preservação das matas ciliares, dos rios e com a natureza como um todo”.

Em relação à escolha de homenagear Jaime Valler, o diretor afirmou que foi uma decisão muito acertada, especialmente porque, este ano, o prêmio teve o mote com foco nas questões sociais ligadas ao agro e, em seu ver, o proprietário do jornal O Estado é um exemplo de geração de emprego e renda no Estado, além de fomentar o desenvolvimento social em seus diversos empreendimentos.

“Foi uma escolha acertada porque o senhor Jaime tem em seu histórico de empreendedor um lado bem importante que, às vezes, as pessoas não conhecem, que é trabalhar com esse lado social, que é um trabalho importante”, afirmou.

Vencedores destacam boas práticas do agronegócio

Dando visibilidade para as práticas inovadoras do agronegócio e a função social de diversos trabalhos desenvolvidos no campo, a grupo de finalistas do prêmio é formado pela editora de Cidades Michelly Perez, em 1º lugar, o jornalista e ex-funcionário do jornal O Estado Marcos Maluf, que conquistou o 2º lugar, e a editora-chefe do veículo, Rafaela Alves, que ficou em 3º, e aproveitou a oportunidade para parabenizar os colegas que dividiram o pódio com ela.

“Como editora-chefe fiquei feliz pelo trabalho que estamos desenvolvendo, garantimos as três premiações na categoria impresso. Aproveito para parabenizar nossa editora de Cidade, Michelly Perez, pela primeira colocação e ao nosso colega de profissão e ex-colocaborador, Marcos Maluf, que apostou no jornal para publicar seu material e conquistar o segundo lugar”, disse Rafaela.

Com a matéria “Com previsão de estiagem, empresas reforçam o combate de incêndios florestais com o uso de tecnologia” , Rafaela mostrou as ações preventivas que estão sendo tomadas pelos produtores rurais para evitar que a temporada de seca aumente os níveis de incêndios no Pantanal, colaborando para a preservação deste bioma tão rico

“Como no ano passado, o Estado passou meses combatendo incêndios florestais e hoje temos mais três milhões de hectares em florestas plantadas com a silvicultura, apostei nesse tema, uma vez que as previsões já apontam para condições climáticas muito similares ao ano passado, mostrando que as empresas estão investindo na prevenção e em tecnologia para combater os incêndios”, afirmou, destacando que inscreveu sua matéria de última hora, quando descobriu que as inscrições tinham sido prorrogadas.

Conquistando o primeiro lugar, Michelly que, atualmente, é responsável pela editoria de Cidades, mostrou como a produção de alimentos dentro do Presídio da Gameleira mudou a vida dos detentos e ainda leva comida para a comunidade, reforçando o ciclo produtivo em Campo Grande.

Com a reportagem intitulada “Presídio vira cadeira produtiva alimentar, social e ainda leva comida para a mesa das comunidades”, Michelly fala da satisfação em receber o prêmio do Sindicato Rural e falar sobre o lado social e transformador do agro.

“Tive a honra de visitar o projeto Hortas da Esperança, no Presídio da Gameleira, onde vivenciei na prática, como o agro tem o poder de transformar vidas e cultivar uma corrente do bem. Todos os produtos planejados e colhidos na unidade são distribuídos para escolas da Rede Estadual de Ensino, movimentando uma onda de solidariedade. Ganha o Estado, ganham os detentos que participam ativamente da iniciativa e ganha a comunidade através das doações! Esta é apenas uma das boas ações que o nosso agronegócio proporciona e que serve de exemplo para outros estados”

Recebendo seu primeiro prêmio por uma matéria escrita, o fotojornalista enfatiza que, apesar da fotografia ser sua principal função na Comunicação, gostou de se arriscar na escrita de uma reportagem.

““É sempre uma emoção. Eu já ganhei alguns prêmios pelo jornal O Estado, mas esse foi o primeiro escrevendo um texto jornalístico. Marcou minha carreira”, disse ele, que assinou a matéria “Do descarte à mesa: ciclo do agronegócio gera empregos e floresce alimentos em comunidade”.

Por Ana Clara Santos

 

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