Uma peixaria localizada na Rua Rui Barbosa, em Campo Grande, foi alvo de uma operação conjunta realizada pelo Procon-MS, Vigilância Sanitária Municipal, SIM (Selo de Inspeção Municipal) e Polícia Civil. A ação aconteceu após denúncias de consumidores sobre divergências no peso de produtos comprados no estabelecimento.
Tudo começou no primeiro semestre deste ano, quando pelo menos três clientes relataram ao Procon que compraram pescados com determinado peso, mas ao descongelar os itens, perceberam diferenças. Em um dos casos, uma consumidora relatou ter adquirido 1,4 kg de peixe e, ao preparar a refeição, constatou que restava apenas 1 kg.
Além disso, durante a fiscalização os agentes encontraram diversas irregularidades, entre elas, produtos impróprios para consumo, armazenamento fora dos padrões exigidos, embalagens sem informações obrigatórias de peso e manipulação inadequada de pescados segundo os critérios sanitários.
O CNPJ da empresa também apresentava divergências, os quais foram identificados três cadastros distintos em nome da mesma peixaria.
À reportagem, foi detalhado que o estabelecimento continha vários peixes estragados, com forte odor no local. Todos os produtos impróprios foram apreendidos e serão descartados por empresa especializada. Já os freezers e câmaras frias foram lacrados, tendo em vista que o comércio será interditado, até que apresente a regularização exigida pelos órgãos competentes.
A perícia técnica também foi acionada e deve elaborar um relatório sobre as condições do local.
De acordo com o Procon, a peixaria terá 20 dias para apresentar defesa e deverá regularizar a situação junto ao SIM e aos demais órgãos de fiscalização competentes. Só então o local poderá voltar a funcionar.
O jornal O Estado procurou a defesa da empresa e aguarda posicionamento da mesma.










Com Lívia Medina