Jovens não aceitam qualquer condição e priorizam qualidade de vida na carreira
A Geração Z, formada por quem nasceu entre 1995 e 2010, está ingressando no mercado de trabalho e trazendo novas dinâmicas para o ambiente profissional. Diferente das anteriores, essa geração não enxerga o emprego como o centro da vida e busca equilíbrio entre carreira e bem-estar.
Enquanto Baby Boomers e a Geração X cresceram sob a ideia de estabilidade e lealdade às empresas, a Geração Z não hesita em trocar de emprego caso as condições não sejam satisfatórias. Eles priorizam flexibilidade, alinhamento de valores e oportunidades de crescimento, sem abrir mão da saúde mental e do tempo livre.
Uma pesquisa realizada pelo grupo Consumoteca, revelou que 56% desses jovens preferem pedir demissão se o trabalho interferir em sua vida pessoal. Além disso, 84% apontam a estabilidade financeira como uma de suas maiores preocupações, embora não estejam dispostos a sacrificar sua saúde mental ou bem-estar para alcançá-la.
Segundo pesquisa feita pelo Ecossistema Great People & GPTW, cerca de 68,1% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com a Geração Z no ambiente de trabalho. As redes sociais refletem esse embate geracional. Muitos jovens compartilham suas frustrações com ambientes de trabalho considerados ultrapassados, enquanto profissionais mais experientes criticam a postura da nova geração, apontando falta de paciência e compromisso.
Com a entrada da Geração Z no mercado de trabalho, empresas já começam a ajustar suas políticas para acompanhar essas novas expectativas. Enquanto isso, os debates sobre essa mudança seguem movimentando as redes sociais e o ambiente corporativo.
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