O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional de Assunção, no Paraguai, ao tentar deixar o país utilizando um passaporte legítimo, porém emitido em nome de outra pessoa. A abordagem ocorreu por volta da meia-noite, ainda dentro do terminal aéreo.
De acordo com as investigações, o documento apresentado era original, mas continha dados que não correspondiam à identidade real de Silvinei, o que levantou suspeitas imediatas por parte dos agentes de imigração paraguaios. Segundo o jornal paraguaio ABC Color, os servidores estranharam a grande diferença entre a foto do passaporte e a aparência física do passageiro.
Durante o questionamento inicial, Silvinei entrou em contradição e tentou justificar a mudança de aparência alegando sofrer de uma doença terminal. Conforme o interrogatório avançou, ele demonstrou abalo emocional e acabou confessando sua verdadeira identidade, o que resultou em sua prisão no local.

Documento encontrado com Silvinei Vasques – Foto: divulgação
A polícia do Paraguai solicitou oficialmente à PF (Polícia Federal) do Brasil a confirmação da identidade do ex-diretor da PRF. O procedimento está sendo conduzido por meio da adidância da PF no país vizinho e é considerado padrão em casos que envolvem uso de documentos com informações divergentes.
Silvinei pretendia deixar o Paraguai com escala no Panamá e tinha como destino final El Salvador. Ele deixou o Brasil de forma irregular após romper a tornozeleira eletrônica que utilizava em Santa Catarina, sem autorização judicial.
Segundo fontes do Itamaraty, como o nome de Silvinei Vasques não consta na difusão vermelha da Interpol, a tendência é que as autoridades paraguaias adotem o procedimento de expulsão sumária, e não de extradição. A expectativa é que ele seja entregue às autoridades brasileiras na região da Tríplice Fronteira.
Assim que o rompimento da tornozeleira foi detectado, alertas foram emitidos nas fronteiras, e a representação da Polícia Federal no Paraguai passou a monitorar a movimentação do ex-diretor da PRF.
Silvinei Vasques foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão no último dia 16 de dezembro, acusado de integrar uma organização criminosa envolvida em uma tentativa de golpe de Estado. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele também teria utilizado a estrutura da PRF para dificultar o deslocamento de eleitores em regiões onde o então candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), concentrava maior intenção de votos.
Em nota, a defesa informou que tomou conhecimento da prisão apenas na manhã desta sexta-feira. “Tomei conhecimento nesta manhã que ele foi preso ontem à noite no Paraguai. Não tenho detalhes do ocorrido. Tenho conhecimento que já atua um advogado paraguaio na tutela dos interesses dele no país vizinho”, diz o comunicado.
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva de Silvinei Vasques nesta sexta-feira (26). Ex-diretor-geral da PRF, ele foi detido no Aeroporto Internacional de Assunção, no Paraguai, ao tentar embarcar para El Salvador com um passaporte paraguaio em nome de outra pessoa. A decisão foi motivada pela violação da medida cautelar de monitoramento eletrônico, após a Polícia Federal informar a perda do sinal da tornozeleira rompida por Vasques em Santa Catarina antes da fuga do Brasil.
Com informações do SBT News
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