Júlia Moraes Ferro, de 29 anos, morreu no dia 10 abril após passar por duas cirurgias plásticas, em uma clínica de luxo localizada no bairro Serra, região nobre de Belo Horizonte. A mulher colocou prótese de silicone nos seios e passou por uma lipoaspiração no abdômen no dia 8.
O boletim de ocorrência registrado pela família aponta que após 6h de cirurgia a jovem foi levada para o quarto, mas foi impedida de poder ter um acompanhante. A equipe médica disse que a acompanhante precisava sair do local para que outro paciente ficasse no lugar.
Depois do procedimento, o cirurgião plástico responsável pelas duas cirurgias, comunicou à família que a paciente estava bem, descansando, mas que teve uma perda de consciência e foi necessário um procedimento de reanimação.
A mulher precisou ser transferida para um hospital onde ficou internada até o dia 10 de abril quando foi dada informação de quadro irreversível, tendo evoluído para a morte encefálica, confirmada no dia 22 de abril.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Minas Gerais (SBCP-MG), disse que está “acompanhando as apurações pelos órgãos competentes e cuidará para garantir a transparência nas informações”.
Segundo o órgão, o cirurgião responsável pelo procedimento é habilitado, “tendo cumprido todas as etapas de formação e possui Registro junto ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) e título de especialista em Cirurgia Plásticas”.
A UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) unidade João Monlevade publicou nas redes sociais uma nota de pesar lamentando a morte de Júlia, que era ex-aluna do curso de Engenharia Civil.

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