Custo da cesta básica sobe em 14 capitais; Campo Grande registra aumento de 1,89% em março

Entre os produtos, o tomate teve o maior aumento no mês, subindo cerca de 27,80% -  Foto: Nilson Figueiredo
Entre os produtos, o tomate teve o maior aumento no mês, subindo cerca de 27,80% - Foto: Nilson Figueiredo

Pesquisa do DIEESE revela que, apesar da estabilidade em alguns produtos, trabalhador comprometeu mais da metade do salário mínimo líquido com alimentação na Capital

O custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais analisadas pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em março de 2025. Em Campo Grande, o aumento foi de 1,89%, elevando o valor médio da cesta para R$788,58.

A capital sul-mato-grossense registrou também uma variação de 2,37% no acumulado do ano e de 8,02% nos últimos 12 meses.O trabalhador precisou de 114 horas e 17 minutos para comprar a cesta básica em março, o que correspondeu a 56,16% do salário mínimo líquido de R$ 1.404,15. Esse percentual era de 55,12% em fevereiro e de 55,89% em março do ano passado.

Entre os produtos, o tomate teve o maior aumento no mês (27,80%), seguido pela banana (2,45%) e o café em pó (6,79%). Já o arroz agulhinha (-3,22%), a batata (-6,77%) e o açúcar cristal (-2,66%) apresentaram queda. O preço do leite integral se manteve estável, e o da carne bovina caiu 0,72%, embora ambos tenham acumulado alta em 12 meses: 10,86% e 24,94%, respectivamente.

O óleo de soja subiu 1,16% no mês, com um acumulado de 41,82% em um ano. A manteiga (-0,53%), o pão francês (-0,41%) e a farinha de trigo (-0,45%) registraram retração, favorecidos pelas importações anteriores que ajudaram no abastecimento do mercado local.

Nos últimos 12 meses, o feijão carioquinha apresentou a maior queda acumulada entre os itens da cesta em Campo Grande, com redução de 23,78% no preço.

 

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