Vertentes de 2020 traz a representatividade feminina

Lenilde Ramos, Jacqueline Costa, Nath Barros e Quarto Minguante fecham a temporada do projeto

 

A Engepar apresenta hoje a 18ª edição do projeto Vertentes, criado pelo Coletivo Campo Grande Música, uma edição especial com a representatividade feminina de Lenilde Ramos, Jacqueline Costa, Nath Barros e Quarto Minguante, encerrando a segunda temporada de 2020. A transmissão será feita com transmissão ao vivo pelo canal do Vertentes no YouTube, a partir das 19 horas.

Lenilde Ramos é uma artista que se identifica com a palavra Vertentes, porque define muito bem a versatilidade de seu trabalho. Veterana nos palcos, hoje, aos 68 anos, ela transita pela música, pela literatura e pela produção cultural, deixando sua marca em todas essas linguagens. Lenilde sempre foi inquieta e afirma que saiu de casa para a escola com essas três sementes, prontas para germinarem em solo fértil. O pai, músico e poeta, só esperou que fosse alfabetizada para colocá-la nas aulas de piano e sanfona. Quando fez 15 anos, ele cobrou dela a primeira composição.

Hoje, essa camaleoa se confessa feliz, com o convite para participar do projeto Vertentes e compartilha seu repertório com velhos e novos amigos. “Estou tocando com Gabriel Andrade, Adriel Santos e tenho participações especiais de dois grandes amigos: Fábio Kaida, representando o lado braçal, e Geraldo Ribeiro, o autoral.”

Lenide comentou a importância de iniciativas como o projeto Vertentes. “Entre os significados que o Vertentes tem pra mim, destaco dois: sinal dos tempos e resistência. Na década de 1980 e 1990, quem lotava teatros e estádios eram a MPB e o rock. Na época, trabalhando na Fundação de Cultura MS fizemos o Projeto Seriema para dar uma força à música de raiz sertaneja e de raiz que só tocava nos programas de rádio bem ceJacqueline Costa Quarto Minguante Lenilde Ramos Nath Barros dinho e no fim de tarde. O jogo virou e agora quem precisa se manter respirando é a música urbana, principalmente nosso trabalho autoral. Isso acontece no Brasil inteiro. Digo respirando nos meios de comunicação, onde nosso espaço encolheu demais, porque público ainda temos. Então o Vertentes é um meio de resistência, pra gente manter vivo nosso trabalho. Por isso, tiro o chapéu para o Carlos Clementino da Engepar, um empresário sensível e corajoso. Com o apoio dele e, nessas Lives, a parceria da Sectur, estamos mostrando um trabalho de conteúdo e qualidade”, ressalta.

(Texto: Marcelo Rezende)

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