Restauração de dois patrimônios históricos culturais de Mato Grosso do Sul vão receber construções para valorizar e preservar os locais. Serão R$ 5,8 milhões de investimentos. São elas o Castelinho de Ponta Porã e a Casa do Artesão de Campo Grande.
As obras de restauração do patrimônio histórico cultural possuem peculiaridades e singularidades que são inerentes a cada edificação, explica a arquiteta da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Claudia La Picirelli de Arruda.
“Cada prédio possui seu sistema construtivo único, alguns são de pedra, outros de taipa, etc. Então cada edificação é única e é preciso avaliar o sistema construtivo antes de iniciar a obra, fazer testes de argamassas para saber o traço, testes com materiais distintos e materiais novos (contemporâneos), verificar se a estrutura está sólida. É um trabalho singular, diferente de uma obra convencional, onde os materiais são ofertados no mercado sem a necessidade de uma produção específica”, diz a arquiteta.
As duas obras de restauração no Estado estão em andamento. O Castelinho de Ponta Porã já passou por limpeza geral e criteriosa. Agora, a equipe que trabalha no local prepara os testes de argamassa e a implantação de escoramento metálico para iniciar a restauração interna. Na Casa do Artesão, o restauro se concentra na parte de dentro e de fora do prédio.
A Casa do Artesão é o principal centro de comercialização do artesanato produzido no Estado. Ela foi construída em Campo Grande entre os anos de 1918 e 1923. Com a restauração, os arquitetos pretendem resgatar a memória da expansão da cidade, tendo em vista a importância deste período para a história regional.
Com informações da Fundação de Cultura.