A morte do príncipe Philip, em 9 de abril deste ano, continua rendendo notícias nos tabloides britânicos. Desta vez, foi o jornal The Sun que trouxe à tona detalhes sobre o testamento do marido da rainha Elizabeth 2ª.
Segundo a publicação, uma fonte do Palácio de Buckingham, residência oficial de sua majestade em Londres, contou que o príncipe deixou cerca de 30 milhões de libras esterlinas (mais de R$ 220 milhões) para funcionários. Os herdeiros seriam pessoas que cuidaram dele nos últimos anos de vida.
“Ao contrário de alguns outros membros da realeza, Philip foi generoso com os três homens que cuidaram dele”, afirmou a fonte. “Isso inclui seu secretário particular, o brigadeiro Archie Miller Bakewell, seu pajem William Henderson e o criado pessoal Stephen Niedojadlo.”
Mesmo assim, sobrou bastante dinheiro para repartir com familiares. A maior parte de suas propriedades ficou com a viúva, mas os netos também foram beneficiados.
Isso inclui o príncipe Harry, cujas relações com a família real estão estremecidas desde uma entrevista com muitas informações delicadas dada a Oprah Winfrey em março. “Philip não era o tipo de personagem que pune um neto por se comportar mal”, avaliou a fonte. “Ele era um homem muito justo, imparcial e adorável. Nunca guardou rancor.”
Já para os filhos o que ficou foi algo mais afetivo. O príncipe Charles e seus irmãos, Anne, Edward e Andrew, foram avisados que podem pegar “o que quiserem” da coleção de 13 mil livros que faziam parte da coleção particular dele e se encontram na biblioteca do Palácio de Buckingham.
O informante também contou que o príncipe estava preocupado em não fazer com que a herança fosse diminuída pelo pagamento de impostos. “Philip teve muito tempo para resolver todas as questões jurídicas para não atrair imposto sobre a herança”, disse. “Ele não era mais fã de deixar seu dinheiro para o Tesouro do que qualquer outra pessoa.”