O dia 23 de novembro marca uma data importante: o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (DNCCI). Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), essa doença representa a primeira causa de morte em crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Além disso, estima-se que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infantojuvenil.
A data serve como um alerta para a importância do diagnóstico precoce. Estima-se que as chances de cura chegam a 80%, caso a doença seja detectada logo no início. Pensando nisso, diversas instituições do país, como a Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC-MS), celebram a data com campanhas educativas a respeito dos sinais e sintomas, tornando as informações mais acessíveis ao grande público e conscientizando a respeito do diagnóstico precoce.
Além disso, em Campo Grande, os Policiais Contra o Câncer Infantil realizam todos os anos, em razão da data, uma ação de arrecadação de doações para a AACC-MS. Juntos, eles celebram a data com eventos especiais para os assistidos da instituição.
Nos anos anteriores, as crianças da AACC-MS puderam conhecer de perto os policiais, que levaram até a instituição motos e carros das corporações e até cavalos para os assistidos montarem e se divertirem. A tradicional celebração, no entanto, precisou ganhar nova roupagem em 2020, por conta da pandemia.
Pensando nisso, juntos, a AACC- -MS e os Policiais Contra o Câncer promovem, entre 25 e 27 de novembro, a Blitz da Cura. Eles estarão em estandes em três pontos de Campo Grande arrecadando alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e higiene pessoal, e também com totens para doação on-line de dinheiro. Para Maria Lucia Smaniotto, coordenadora de voluntariado da AACC-MS, o novo formato da ação também tem suas vantagens. “Estaremos lá também realizando a entrega de material educativo a respeito da importância do diagnóstico precoce e sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. A ideia é que realizando esse evento, mais pessoas possam ter acesso a essas informações e que saibam que o câncer infantojuvenil tem cura”, afirma.
(Texto: Da redação)
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