Parvovirose canina

A doença é transmitida por contato com cães infectados, fezes, urina, objetos e ambientes contaminados com o vírus, de forma oral ou nasal

A parvovirose é uma doença perigosa e altamente contagiosa, sendo muito comum em cães, principalmente os mais jovens. O causador dessa enfermidade é um vírus conhecido como ‘parvovírus canino’, que é facilmente transmitido aos animais através das fezes ou mesmo pelo contato com objetos contaminados.

De acordo com a professora do curso de Medicina Veterinária da Uniderp, Larissa Duarte, a doença afeta os sistemas tegumentar, ocular, respiratório, gastrintestinal e/ou nervoso central. “Sua maior ocorrência está relacionada à fase de perda da imunidade transferida pela mãe aos filhotes, ocorrendo após o desmame, por volta das 12 a 16 semanas de vida do animal. Nos filhotes a doença pode ocasionar alta mortalidade ou ainda deixar sequelas neurológicas irreversíveis”, revela a especialista.

A doença é transmitida por contato com cães infectados, fezes, urina, objetos e ambientes contaminados com o vírus, de forma oral ou nasal. O período de incubação viral varia de 3 a 15 dias por infecção, após, haverá o surgimento dos sinais clínicos agudos.

“Por ser uma doença que acomete vários sistemas, podemos ter uma ampla variedade de sintomas. Geralmente, os primeiros sinais são febre, tosse seca, que pode rapidamente torna-se produtiva, podendo ser acompanhada de conjuntivite e rinite. Outros sinais como, depressão e anorexia, seguidos de vômitos e diarreia, com sangue ou não, podem ser observados. Por ter ação no sistema nervoso central, mais tardiamente, pode evoluir a sinais neurológicos, desde dificuldades de locomoção, tremores musculares até convulsões e morte”, evidencia.

Cuide do seu amigo

A prevenção é a melhor forma de controlar a doença, por meio do uso de vacinas, que normalmente fazem parte do calendário de vacinação de cães filhotes e adultos. Segundo Larissa, ainda não existe um tratamento específico.

“A terapêutica da cinomose deve ser de suporte e sintomático, visando melhorar a resistência do animal, fortalecer o organismo e tratar as infecções secundárias, mas a sua recuperação e sobrevivência depende mesmo do animal ter uma resposta imunológica boa para combater o vírus”, explica.

Diagnóstico

O veterinário avaliará os sinais clínicos observando pontos como idade e perfil do pet, o histórico de vacinação e os sintomas apresentados. Para um diagnóstico preciso, é necessário realizar exames de sangue e de fezes, nos quais é possível detectar a presença do vírus.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *