Orquestra indígena

Maestro Eduardo Martinelli fala do trajeto e desafios da pandemia para projeto com crianças da Aldeia Urbana Darci Ribeiro 

Culturas ficam marcadas na história por meio dos mais variados registros, por traços, pedras, escritos em papel ou imortalizadas em notas e versos. Aproximar as culturas de vertentes artísticas é possibilitar que cada povo conte, de sua maneira, as próprias vivências. Por intermédio do maestro Eduardo Martinelli, crianças da Aldeia Urbana Darci Ribeiro, em Campo Grande, aprendem a musicalização, que passa distante da indústria cultural fonográfica e apresenta a música como arte.

“Mais do que ensinar a tocar um instrumento musical, acredito que a grandeza está na intersecção cultural que desenvolvemos ao termos como meta o cultivo de um repertório que além da música tradicional de orquestras, clássicas ou populares, esteja também baseado na cultura e costumes indígenas. Ou seja, nós professores que trabalhamos nesse projeto, temos a missão também de aprender”, diz Eduardo Martinelli. 

Com trabalho executado em prol das crianças, as bases do projeto da aldeia urbana surgiram na ação desenvolvida no Jardim Centenário, já ensinando jovens e pequenos desde 2012 na região, por meio de uma iniciativa do senhor Ueze Zahran. “Em 2016 Iniciamos esse projeto na Aldeia Urbana Darci Ribeiro, também um projeto com iniciativa da Fundação Zahran. O presidente na época, Sr. César Quintas, nos pediu qual seria a possibilidade de replicar esse projeto que fazíamos”, conta o maestro.

(Confira mais na página C1 da versão digital do jornal O Estado)

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