As oficinas de viola de cocho e de cerâmica Terena, aconteceram na manhã desta quinta-feira (25), e seguem até dia sábado (27), no Museu de Arqueologia. O intuito dessa oficina é a importância de se preservar a nossa cultura.
A professora de História Regional da Rede Pública, Gláucia Pereira Silva de Almeida, decidiu participar da oficina para transmitir o conhecimento aos seus alunos. “Esta oficina é um divisor de águas. Nós sempre trabalhamos em sala de aula a história de outros locais. Temos a urgência de trabalhar a história e a cultura de Mato Grosso do Sul. Como o aluno vai gostar e cuidar do que é nosso se ele não conhece. Esse é o papel do professor. Eu vim para ter acesso a informações e levar para os alunos, e ter experiência com o feitio da viola de cocho”, comenta.
O aposentado, Sebastião de Souza Brandão, ensina as pessoas a fazer viola de cocho desde 2009, que aprendeu com seu pai e avô. “Desde que me entendo por gente eu já fazia viola de cocho. Para eu ter minha e viola e levar para a festa eu lembro que estava com 16 anos. O único instrumento que existia naquela época era a viola de cocho, nas margens do Rio São Lourenço, município de Corumbá. Aqui no Festival a gente divulga nossa arte. Tem muito jovem hoje que não conhece, precisamos não deixar morrer esta tradição nossa. Tem muita gente que quer conhecer nossa cultura”, conta.
(Com Assessoria da Fundação da Cultura)