Novo filme do Batman domina os cinemas, que só têm outras duas estreias

Instagram/@TheBatman
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Sombrio ou bonachão, de látex ou de armadura, Batman já apareceu de diversas formas nas telonas, mas é a primeira vez que um vampiro notório assume a capa do justiceiro. Robert Pattinson ficou carimbado como o Edward da saga “Crepúsculo”. mas já mostrou que sabe atuar -e muito- em filmes como “Cosmópolis” e “Bom Comportamento”.

Agora, ainda em busca de sangue, encarna o bilionário Bruce Wayne em suas investigações e brigas pela tenebrosa Gotham City no filme que estreia nesta quinta (3).

Sob a direção de Matt Reeves, célebre pelos últimos filmes de “Planeta dos Macacos”, o cruzado de capa aparece em seus primeiros anos de atuação, tendo de rastrear o terrível Charada -vivido por Paul Dano-, que está cometendo uma série de assassinatos na cidade.

Reverenciando a crueza de um “Taxi Driver” e a adrenalina investigativa e grotesca de “Se7en – Os Sete Crimes Capitais” e “Zodíaco”, o longa tem ainda Zoë Kravitz como a Mulher-Gato, Colin Farrell como o Pinguim, John Torturro como Carmine Falcone, além do primeiro comissário Gordon vivido por um ator negro, Jeffrey Wright. Não é pouco para este filme de quase três horas que abre o ano para o subgênero do super-heróis, que ainda terá “Morbius” e “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”.

No espectro oposto, Céline Sciamma -a não menos competente diretora de “Retrato de uma Jovem em Chamas”- lança uma história curta, de apenas 70 minutos, protagonizada por duas crianças de oito anos. São irmãs gêmeas, Joséphine e Gabrielle Sanz, que assumem o papel de mãe e filha de maneira inusitada.

Nelly acaba de perder a avó e encontra, ao brincar no bosque, uma menina chamada Marion, assim como sua mãe. Após o aclamado romance lésbico anterior, Sciamma retorna ao universo que a consagrou em longas como “Tomboy” e “Garotas”.

Por fim, o outro lançamento é “No Ritmo da Vida”, no qual um neto decide cuidar da avó enquanto busca novos rumos como drag queen em um pequeno bar. Além de um drama LGBTQIA+, oferece uma reflexão entre a juventude e o fim da vida.

Com Folhapress

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