Maverick’s Men

General R3

Rodrigo Teixeira feat General R3 lançam música ‘No Puede Parar’ com time de feras da música local  

Hoje tem lançamento em primeira mão do projeto Maverick’s Men, com a canção “No Puede Parar” de Rodrigo Teixeira feat General R3, que estão acompanhados de uma superbanda, com os músicos Guilherme Cruz na guitarra, Adriel Santos na bateria e Rick Agra nos teclados e contrabaixo. O grande diferencial é a mistura de rock estilo anos 70 e rap, que está disponível a partir de hoje nas plataformas.

Rodrigo Teixeira explica como surgiu a parceria inusitada com General R3 e revela que a mescla de rock com música negra já existia em sua vida desde o final da década de 1980. A primeira banda que vi tocar funk autoral aqui, foi o Olho de Gato, por volta de 1987, 1988. Depois eu entrei para a banda em 1989 e fiz um funk chamado ‘Qual a Solução?’. Acredito que o funk abriu caminho para o rap e acredito que o rap deve ser a principal música da juventude aqui da capital. Isso tudo fez com que me sentisse muito à vontade com o General R3”.

“E gostei de trazer o General para o rock, pois o rap também tem que abrir mais para essa mistura aqui em Campo Grande. Já exite repertório muito bacana de rap autoral no Mato Grosso do Sul. Eu acompanho desde os pioneiros ‘Falange da Rima’ e ‘Fase Terminal’, por exemplo. E desde então veio muita gente criando um repertório de alto nível, como General R3, Du Mato, Guala, talentos como o André Stábile e o Xaras Gabriel, que já misturam mais com o pop, e coisas originais demais como o Brô MC’s, o primeiro grupo de rap indígena do Brasil, e ainda novos talentos, como o Miliano”, aponta Teixeira.

A origem do nome tem uma explicação peculiar, que tem a ver com o carro clássico lançado no Brasil entre os anos de 1973 e 1979. “A história do nome Maverick’s Men, é porque além da gente ser xará, tamoio, como falam os espanhóis, os paraguaios, ele é Rodrigo Castejon e isso soa como irmandade e quando fomos gravar eu falei: Cara Isso parece um Maverick, velho saindo! (O peso da música remete ao ronco do carro). 

Quando eu escrevi parte da letra, que falava de Maverick ela foi usada na rima. Maverick’s Men esperam o acelerador na imensidão do tempo, nas pausas de silêncio dos espinhos das rosas. Isso foi parte da letra que eu mandei e o Rick Agra, que fez sugestão para o General colocar na rima dele. E o lance é que o General, acho que foi a primeira vez que colocou a rima em cima de um rock”, explica Rodrigo Teixeira.

General R3 revela que foi muito prazerosa e divertida a gravação da música. “Depois que gravamos ‘Tudo tem o seu momento’ o Rodrigo sempre brincava que as nossas vozes roucas eram de Maverick do MS. Quando ele me mandou esse refrão, mesmo em português. Eu achei legal, Quando fui ao estúdio do Rick Agra, E ele mostrou o arranjo, e me avisou que ia virar um rock e que o Rodrigo tinha me convocado para a rima. Me senti muito honrado e logo entrei na brincadeira. O meu foco era desviar por meio da música, um pouco da tensão desses momentos de pandemia. Essa pegada com Rock, acredito que vamos explorar mais. Foi muito divertido fazer esse trabalho e já temos novos rascunhos nessa linha, sem contar que na banda tem uns caras que eu sou muito fã. O Adriel Santos e o Guilherme Cruz”.

A produção

Rick Agra, além de ajudar na composição e tocar na música, foi o produtor da gravação. “Foi muito louca a história de criação dessa música. A ideia de trazer esse som setentista veio justamente da poesia do Rodrigo Teixeira, que ele apresentou a letra pra mim. Eu estava pela manhã no estúdio e li aquela letra e ele falou.-Pô Rick eu queria fazer a música com o General fazer uma parceria. Quando eu li a letra, já veio a ideia do riff e sem estar com instrumento nenhum, cheguei na hora do almoço, peguei o violão e criei a ideia do rif, fui sintetizando, ai falei, preciso de um refrão para vir com o rap, sintetizei e já mandei de volta para o Rodrigo como se fosse a ideia da música, ele já aprovou e de cara achou que o ficou com um toque setentista, creio que tem tudo a ver”. 

Veterano na black music, o baterista Adriel Santos ficou bem à vontade para gravar. “O rap é um estilo que eu gosto bastante, já domino há algum tempo. Eu nunca fui muito do rock, mas tive que fazer um bom laboratório quando eu toquei no Bando eu fui obrigado a ir atrás para poder contribuir da melhor forma na minha passagem pelo Bando. Depois da minha passagem pelo Bando eu ainda toquei com o Super Acida que ainda tinha essa pegada meio soul, meio rock, meio rock clássico também, tinha um som meio parecido, então isso já estava no meu consciente, quando eu fui gravar essa música que eu dei play a primeira vez, aquilo já estava pronto na minha cabeça”.

O Guilherme Cruz, do Duo Filho dos Livres também se sentiu em casa na hora de gravar a guitarra na canção. Grande fã do guitarrista Nuno Bettencourt e de Eddie Van Valen, deixou que as influências ficassem evidentes na gravação. “Eu posso te dizer que foi uma guitarra que eu fiz a vontade, eu recebi, achei a canção demais, e sai tocando em cima, assim até achar legal, fui curtindo, fiz um solo de improviso, e depois no final gostei muito do resultado. Gravei aqui no meu estúdio, então foi uma coisa bem à vontade, fiquei ouvindo, não tive nenhuma pressa e quero mandar o meu alo especial para o Teixeira, o General e o Rick que eu quero agradecer o convite, que foi demais”, finaliza Guilherme. 

‘No Puede Parar’ de Rodrigo Teixeira feat General R3 estará disponível hoje nas principais plataformas de streaming. Escolha a sua plataforma preferida para curtir através do link https://onerpm.link/4229091036.

(Marcelo Rezende)

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