Confirmado, o Festival América do Sul Pantanal (FASP 2019) acontecerá em novembro, entre os dias 14 e 17, após audiência pública com a presidente da Fundação de Cultura – Mara Caseiro – para ouvir sugestões da população e classe artística do município e da cidade vizinha, Ladário.
“Estivemos em Corumbá para ouvir todas as demandas da classe artística, com uma vontade enorme de atender o máximo possível, dentro das nossas possibilidades. O objetivo da Fundação de Cultura é democratizar o festival. A partir dessa audiência pública, podemos construir um formato que atenda a maioria dos anseios”, explica Mara Caseiro.
De acordo ainda com a presidente: “é importante discutirmos com a comunidade para sabermos o que as pessoas almejam para o Festival. É fundamental o envolvimento da sociedade, dos artistas locais para termos um evento que contemple todos os segmentos culturais, que seja plural e bastante democrático”, afirmou.
Solicitado de maneira massiva, a maior participação da classe artística de Corumbá e Ladário no FASP 2019 – além da contratação de mão de obra local para as atividades de produção e execução de atividades durante o evento – foi uma das pautas abordadas na reunião. Também a manutenção do concurso “Soy Loco Por Ti América”, que conta com a participação de estudantes das escolas públicas e privadas da região; a reedição de evento gastronômico com possível inclusão da Cozinha Show (a exemplo do que já aconteceu no Festival de Inverno de Bonito); além do envolvimento de instituições que trabalham com políticas afirmativas nos segmentos LGBT e negro, incluindo as religiões de matriz africana
Passado o Festival de Inverno de Bonito, que movimentou em peso a região, transbordando arte pela cidade, o foco é que se tenha um mesmo reflexo positivo de retorno na economia da “Cidade Branca”. “O governador Reinaldo entende a importância do Festival América do Sul no sentido da geração de emprego e renda, movimentando a economia não apenas de Corumbá, mas de toda a região. Hotéis, pousadas, restaurantes e comércios ficam cheios, e isso é muito importante para o nosso Estado”, ressalta Mara Caseiro.
“A classe artística nos pediu ainda a inserção da periferia e arte de rua na programação, divulgação de ações de combate à violência contra a mulher e iniciativas que incentivem a preservação e conservação dos recursos naturais, além de um destaque especial para os grupos carnavalescos e para a identidade fronteiriça da região. Nossos técnicos vão avaliar as sugestões e vamos atender o que for possível”, detalhou a presidente, que visa em união com o Estado, promover uma festa bonita e multicultural, mesmo em tempos difíceis.
Mara foi à Corumbá acompanhada de uma equipe da Fundação de Cultura, que realizou visitas técnicas aos locais onde possivelmente ocorrerão as apresentações e espetáculos. Ainda para discutir detalhes e projeções sobre o evento, também se reuniu com o prefeito da cidade, Marcelo Iunes; com o presidente da Fundação de Cultura de Corumbá, Joilson Cruz, e o secretário de Governo, Cássio Augusto da Costa Marques. (Leo Ribeiro com assessoria)