O “Big Brother Brasil” já contou com outras mulheres nas finais nas edições de 2014 e 2017, no entanto, ter Manu Gavassi, Rafa Kalimann e Thelma Assis neste encerramento do programa em 2020 tem um valor muito simbólico. Isso porque representa o desfecho de uma luta contra o machismo desde a primeira semana do reality. Apesar de já ter sido eliminada, Marcela Mc Gowan celebrou tanta representatividade.
“O que mais me deixou feliz com a final feminina foi ver que o Brasil não tolerou o machismo lá dentro. A gente tinha muito medo de ter se posicionado no começo. Temíamos que o público não comprasse essa luta com a gente, e eu acho que eles compraram”, afirmou a ex-participante.
Marcela também observou uma quebra de diversos estereótipos femininos nesta edição. “As mulheres mostraram que têm muito poder e força com os desempenhos nas provas e o posicionamento nas várias discussões. Quebramos aquele clichê de que mulher deve ser dócil”.
Por tudo isso, a loira garantiu que não se surpreendeu com um pódio formado por três mulheres na final. “Não me surpreendi. Acho coerente com o que aconteceu no jogo, não foge do que eu esperava do que ia acontecendo” contou.
Como já era esperado pela amizade que construíram na casa, a ex-BBB declarou a sua torcida pela colega de profissão. “Thelma foi muito coerente e mostrou muitas coisas lindas, mas, principalmente, acho que ela merece vencer porque representa uma luta feminista e antirracista. Ela fecharia esse ”BBB” que discutiu tantas pautas importantes com chave de ouro por representar muito como uma médica preta.”
(Texto: Famosidades)