Estudiosos fazem análise do cenário artístico e da identidade cultural local

Teóricos destacam expoentes da poesia, da música e mais

Um grupo de profissionais, estudiosos e viventes da arte local analisou a identidade cultural urbana da Capital e destacou pontos fortes do cenário artístico de Campo Grande. Poesia, arquitetura, literatura e dança são alguns dos mais diversos pontos pelos quais artistas regionais têm se expressado.

Com a celebração dos 121 anos da Capital, os monumentos e artistas locais ganharam os holofotes e, segundo Maria Adélia Menegazzo, professora, doutora em Teoria da Literatura, escritora e crítica de artes plásticas: “Cultura não é apenas produto, mas também processo”.

Para ela, obras como o Monumento às Araras e ao Sobá, na Feira Central, de Cleir Ávila; o Monumento aos Pioneiros, de Neide Ono e Marisa Tibana, em frente do Horto Florestal; a Cabeça do Boi, de Humberto Espíndola, na Praça Cuiabá; o Guerreiro Guaicuru, de Anor Pereira Mendes, no Parque das Nações Indígenas; o Monumento dos Ipês, de Isaac de Oliveira, no Sesc Cultura, entre muitos outros espalhados pela cidade, são destaques das artes plásticas. Humberto Espíndola, Jonir Figueiredo, Lúcia Barbosa Coelho, Priscila Pessoa, Ana Ruas, Patrícia Helney, Cecílio Vera, Sidney Nofal estão ainda entre os citados pela professora como os representantes da Capital com seus gestos artísticos individuais.

Dando destaque à poesia, na Capital existe desde os modelos tradicionais até mesmo a modalidade falada, que tira essa vertente artística dos braços da elite local e a coloca na boca de quem conhece a cara das ruas de Campo Grande. Ambas têm seus expoentes e representantes, como Victor Barone, jornalista e poeta que, ao lado de Fábio Gondim, trouxe o projeto Poema na Quarentena, que leva a poesia para as redes sociais com o objetivo de amenizar o isolamento social e promover a cultura.

“O formato do projeto é muito democrático. Um poeta diz o poema de outro em um ciclo que se repete durante duas semanas, semeando as redes sociais com poesia”, explica Barone, que difunde o projeto no Facebook a partir da hashtag #poemanaquarentenams.

(Confira mais na página C2 da versão digital do jornal O Estado)

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