Documentário que resgata carnaval da Capital é destaque em festivais

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“Ano Que Vem Tem mais” conta com a participação de figuras importantes na cultura carnavalesca local

Marchinhas, purpurina e confete são o pano de fundo do novo documentário dos cineastas campo-grandenses Filipi Silveira e Marineti Pinheiro, que foi selecionado para dois festivais: Festival de Cinema e Memórias Cerratenses e FeminaCine – Mostra de Cinema Feminino (cis ou trans) dos Países de Língua Portuguesa. Com um resgate histórico abrangente do carnaval campo-grandense, “Ano Que Vem Tem Mais” consegue, a partir de pesquisas, entrevistas e acesso a materiais de arquivo, documentar a importância dessa festa brasileira para a cidade.

No filme, os diretores quiseram mostrar ao público sobre a festa e a história com encontros e reencontros deixando a nostalgia, boas lembranças e perrengues aqui na Capital, que tem em seu carnaval um passado glorioso que ocupava com muita alegria ruas, avenidas e clubes. “Os realizadores se inspiraram nas festas dos grandes centros do país e enfrentam até hoje muitos desafios para provar e mostrar a importância deste Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade”, conta o cineasta Filipi.

“Ano Que Vem Tem Mais”, que demorou um ano para ficar pronto, fez o resgate a partir de um grande acervo de imagens de diversos meios de comunicação, inclusive da TV do jornal O Estado. “Tivemos acesso ao material bruto que não chegou a ser usado em reportagens, muita coisa inédita. Foi muito bom usar esse material, principalmente porque a Marineti tem muita afinidade em trabalhar com arquivo”, explica Filipi.

Filipi, que tem uma grande bagagem com ficção, e Marineti, veterana dos filmes documentários, se tornaram a junção perfeita para registrar a história do carnaval local. “Foi uma troca muito interessante, eu aprendi muito no processo. O arquivo gigantesco me deu muita empolgação para trabalhar, cheguei a me perder no meio de tanta coisa relevante”, comenta a documentarista.

Segundo Filipi, a produção também serve para enaltecer a pluralidade da cultura da Capital. “No filme, podemos mostrar o início deste evento que é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em Campo Grande mostrando que aqui não temos só sertanejo, também tem carnaval e vamos viajar nesse passado glorioso, pois quem viveu não esqueceu”, destaca.

Para o cineasta, o projeto o tocou em um lado pessoal, pois alguns dos realizadores da festa eram amigos de seu pai. “Foi muito emocionante ir aos lugares onde ele trabalhava. Pessoas como Goinha, Carioca, Diogo, Dudu, Higa, Valdir Gomes, Contar, Boróro, João Almeida e outras pessoas tinham histórias com ele, o que me deu mais garra de dar o meu melhor para este filme”, relembra o cineasta.

Texto: Ellen Prudente

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