Sem hora para acabar, a pandemia atingiu, e ainda atinge, todos os setores da sociedade. Um dos que mais sofreram com o isolamento social foi a cultura, já que em algumas de suas vertentes as aglomerações são quase inevitáveis, como é o caso do teatro. Para falar das dificuldades e resgatar a história do teatro campo-grandense, o diretor da Cia. Teatro do Mundo, Fernando Lopes, começou ontem uma série de lives com diretores e atores locais, como parte do projeto Teatro Brasileiro Fora do Eixo.
O primeiro convidado foi o diretor do grupo Senta que o Leão é Manso, Beto Figueiredo. Amanhã, a partir das 19h, a convidada é Lu Bigatão, que integra o Teatral Grupo de Risco. As conversas continuam até o mês de março, sempre com duas transmissões por semana.
As primeiras transmissões do Teatro Brasileiro Fora do Eixo aconteceram no decorrer de 2020. Foram 20 entrevistados de diversos lugares do Brasil, como Ceará, Alagoas, Piauí e de Mato Grosso do Sul. A ideia surgiu após Fernando ver lives com grandes nomes do teatro nacional. “Quero trabalhar fora do eixo Rio-São Paulo, conversar com pessoas de outras regiões do país, que são menos falados”, afirmou.
Nesta segunda temporada, o diretor conta que o desejo é se aprofundar no teatro campo-grandense, resgatar um pouco da história que os diretores e atores daqui têm para contar e falar das dificuldades anteriores à pandemia e da nova realidade imposta pelo novo coronavírus.
(Texto: Patrícia Belarmino)