Cia. Dançurbana traz espetáculo ‘R.U.I.A.’ para crianças

Programação também traz minicurso de Mediação em Dança, voltado para professores e atuantes no setor

A Cia. Dançurbana apresenta, em seu “palco virtual”, um espetáculo especialmente para as crianças: “R.U.I.A. – Realidade Ultrassônica de Invasão Aleatória”, dentro da Temporada Quanto Custa?. De forma on-line, as apresentações acontecem nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, em sessões às 10h e às 16 horas. Esta Temporada é realizada por meio do projeto “Confluências”, que conta com o incentivo do Fundo Municipal de Investimento Cultural – FMIC/2019, da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur).

Na criação deste espetáculo a companhia fez uma ampla pesquisa bibliográfica, os criadores se aprofundaram nos estudos e descobriram mais sobre a infância por meio de uma linha de pensamento proposta por Rudolf Steiner, a Antroposofia, que discorre sobre a subdivisão da infância e da vida adulta em diferentes setênios (ciclos), a Teoria dos Setênios. Assim, este trabalho é voltado para crianças do segundo setênio (7 a 14 anos), período marcado pelo desenvolvimento das relações sociais, da memória cronológica, da compreensão da ligação entre causa-efeito. A obra lança mão de estímulos e objetos que são resinificados e reinventados.

“R.U.I.A” aleatoriamente invade o recreio da escola, um ecossistema habitado por criaturas mitológicas, as brincadeiras e jogos da infância, etc. A escola, o sino, os risos. Autoridade amada e desconstruída, autoridade sem forma ou gesto. Não existe autoridade. A partir da filosofia da educação, do pensamento de Rudolf Steiner, os processos de construção seguiram por meio de propostas, oficinas de contação de histórias, palhaçaria, etc. Um montão de coisas que recheou os intérpretes de saberes para exercerem suas habilidades “brincadeirísticas” entre megazords e formas. Afinal o ser é o agente da ação, é quem experimenta a potente imaginação de contornar galáxias, construir espaços e voltar para o lanche sem rasgar o tecido da realidade… Ou fazendo isso só um pouquinho.

(Texto: Marcelo Rezende)

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