Batom, na ponta dos lábios!

Foto: Reprodução
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No Dia do Batom (29), um dos produtos mais icônicos da maquiagem é celebrado como símbolo de autoestima, empoderamento e expressão pessoal

No dia 29 de julho é celebrado o Dia do Batom, uma data que homenageia um dos cosméticos mais icônicos da história da beleza. Mais do que um simples item de maquiagem, o batom carrega simbolismos de empoderamento, identidade e expressão pessoal. No Brasil, sua popularidade é indiscutível: só em 2023, a Avon vendeu, em média, 25 batons por minuto no país, o equivalente a um a cada três segundos, segundo dados da Kantar divulgados pela marca.

Embora sua origem exata seja incerta, atribuída tanto aos antigos egípcios quanto aos sumérios, o batom atravessa milênios como um símbolo de poder, expressão e beleza. De ingredientes naturais como raízes e cera de mel até fórmulas modernas com alta tecnologia, ele passou por diversos significados sociais: já foi privilégio da realeza, marca de distinção entre classes, símbolo de transgressão e até motivo de perseguição.

Na Grécia antiga, por exemplo, o uso do batom era restrito às prostitutas, enquanto no Egito era um indicativo de status. Já na Roma Antiga, homens e mulheres o usavam como marcador de posição social. Em certos períodos, como na Inglaterra vitoriana ou em estados norte-americanos do século XVIII, seu uso chegou a ser proibido, associado à bruxaria ou à manipulação moral.

Foi apenas no século XX que o batom se consolidou como um item popular e aceito socialmente, muito graças ao cinema e aos movimentos feministas. Ícones como as sufragistas de 1912 usaram o batom vermelho como ato de rebeldia e afirmação, e durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi promovido como símbolo de patriotismo e resistência.

Nas décadas seguintes, o batom oscilou entre tendências, do vermelho vibrante ao nude discreto, refletindo mudanças culturais e políticas. Hoje, o batom continua sendo muito mais que cosmético: é um reflexo de identidade, estilo e até mesmo empoderamento.

Foto: Roberta Martins

Avon: Representatividade nos lábios

Para reforçar a representatividade nesta data, a Avon destaca um de seus maiores símbolos de expressão: o batom. O primeiro batom lançado pela marca foi em 1919, ou seja, há mais de 105 anos. Ao longo deste período, a Avon sempre promove campanhas que celebram o poder da maquiagem como ferramenta de autoestima, identidade e inclusão.

Com mais de 135 anos de história, a Avon segue atenta às transformações da sociedade e às verdadeiras necessidades de quem se expressa por meio da maquiagem. Neste mês que celebra, além do Dia do Batom, o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a marca reforça seu compromisso com a diversidade, investindo continuamente em tecnologia, performance e inovação para oferecer produtos que valorizem todos os tons de pele e estilos únicos.

Em 2025, esse compromisso ganha novo fôlego com o relançamento do icônico Batom Ultra, agora reformulado com a tecnologia Ultra Colour HD, que proporciona 25% a mais de pigmentação, garantindo cor intensa logo na primeira aplicação.

Para Valéria Campos, Head de Marketing de Maquiagem da Avon Brasil, o Dia do Batom é uma oportunidade de reafirmar o compromisso da marca com a valorização da diversidade. Segundo ela, a Avon acredita em uma beleza que acolhe, inclui e fortalece a autoestima das consumidoras.

“Seguimos renovando campanhas, ampliando nosso portfólio de cores e reformulando tecnologias para refletir cada vez mais a diversidade do Brasil, celebrando todas as belezas e histórias que compõem nossa identidade”, destaca a executiva.

A novidade também se estende à variedade de acabamentos: a linha passa a contar com versões ultracremosa, ultramatte e ultrabrilhosa, pensadas para realçar todos os tons de pele e traduzir, em cada textura, a pluralidade da beleza brasileira.

Na boca delas

Queridinha de muitas clientes, a maquiadora Pamella Karina, mais conhecida como Pam Make, destaca, em entrevista ao jornal O Estado, a importância do batom na rotina de suas clientes. Para ela, o batom vai muito além de um simples item de maquiagem: é uma poderosa ferramenta de expressão, empoderamento e conexão com a própria identidade.

“O batom é um símbolo de força e presença. Para algumas mulheres, nem base é necessária, basta um batom na bolsa, como um item indispensável que nunca pode faltar”, afirma Pamela. “Já presenciei mulheres se emocionando ao se verem no espelho usando um batom que valoriza seu tom de pele, sua personalidade ou estilo. Até aquele vermelho que elas não conseguiam aplicar perfeitamente sozinhas em casa ganha um novo significado”.

Segundo a maquiadora, o batom representa um pequeno gesto com um impacto enorme na autoestima, especialmente para muitas mulheres que estão redescobrindo o prazer de se cuidar e se olhar com carinho.

Meu preferido é…

O jornal O Estado foi às ruas do centro de Campo Grande para descobrir quais batons estão fazendo a cabeça (e a nécessaire) das campo-grandenses. Entre os destaques, os tons de nude seguem como preferência.

“Meu batom preferido é um tom de nude que combina com tudo. Uso todos os dias, porque além de ser versátil, me deixa com uma sensação de elegância sem esforço. É aquele item que não falta na bolsa”, conta Ana Silva.

Ana Silva – Foto: Nilson Figueiredo

Geise Santilho também não abre mão do batom no dia a dia. “Uso todos os dias. Meu tom preferido é o nude, mas também gosto muito dos rosados. São cores leves, que combinam com tudo e deixam o visual mais delicado”, conta.

Geise Santilho – Foto: Nilson Figueiredo

A estudante Ana Clara Balbino também inclui o batom em sua rotina diária. “Uso todos os dias, mas gosto mesmo é de caprichar quando vou a festas. Meus tons preferidos são o rosa e o vermelho, eles se destacam mais e combinam com meu estilo”, afirma.

Ana Clara Balbino – Foto: Nilson Figueiredo

Autoestima feminina

O batom é um produto de beleza que exerce forte influência na autoestima feminina, funcionando como uma forma acessível de expressão pessoal e autoconhecimento. Nos últimos anos, movimentos de aceitação e valorização da diversidade têm incentivado as mulheres a escolherem cores e estilos que refletem sua identidade, em vez de seguir padrões externos, tornando o consumo mais consciente e alinhado com a individualidade.

Para a Economista e especialista em Economia Comportamental, Andreia Saragoça, “a autoestima precisa vir de dentro pra fora. É importante que cada pessoa escolha o batom que realmente combina com quem ela é, e não apenas o que está na moda ou o que outras pessoas usam”. Ela reforça que o consumo positivo acontece quando a mulher se cuida para se sentir bem, e não para atender a expectativas impostas pela sociedade, fazendo do batom um símbolo de empoderamento e autenticidade.

 

Amanda Ferreira

 

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