Sendo amantes dos animais – e atualmente cuidando de três pequenas cadelinhas – quem marcou a vida de Sofia e Joyce Rodrigues (filha e mãe respectivamente) foi o piado da pequena periquita chamada de Pi, que em maio desse ano foi devolvida ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), após uma pequena temporada com as duas.
“Foi muito choro e tristeza, mas feliz por ela, e Sofia aprendeu que toda forma de vida só pode ser feliz livre”, explica Joyce sobre o relacionamento sensível da filha não só para com a Pi, como também diversos animais desde a infância.
Da despedida, Sofia conta: “Chorei muito, mas no fundo – no fundo – sabia que ela tinha que ir, que todo animal não merece fica em uma gaiola. Merece viver e voar”.
“Ela era uma passarinha muito geniosa, legal, muitas coisas e significava muito na minha vida. Nós éramos muito amigas, tanto que só eu e minha avó dávamos comida para ela e só eu conseguia pegá-la. Ela deixava eu fazer tudo, pôr a mão dentro da gaiola, então qualquer pessoa que fizesse isso ela bicava”, revela ainda a pequena.
“A gente entregou para o CRAS, mas quem veio buscar foi a Polícia Ambiental, até tivemos cuidado de não filmar a placa na despedida. Como ela ficava na gaiola, tínhamos medo, receio de fazer foto e publicar, falávamos da amizade delas no insta”, conta ainda a mamãe.
Do período que passou sobre a guarda da mãe e filha, Sofia ainda ressalta como foi a convivência da pequena penosa com os três outros bichinhos da casa. “Quando os cachorros entravam ela ficava muito histérica. Quando passava com comida ela ficava indo de um lado para o outro na gaiola, pulando e piando. Querendo que déssemos um pouco para ela. Quando era uma alface ou algo do tipo até dávamos e aí era a alegria dela. Amo muito e ela está guardada em meu coração”, finaliza.
(Texto: Leo Ribeiro)