Sete fazendas em Mato Grosso do Sul vão testar aplicativo que identifica bovinos pelo focinho

A tecnologia foi criada
pelo pesquisador e
empresário gaúcho
Flávio Malmann - Foto: Reprodução
A tecnologia foi criada pelo pesquisador e empresário gaúcho Flávio Malmann - Foto: Reprodução

A tecnologia foi criada pelo pesquisador e empresário gaúcho, Flávio Malmann

A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) acaba de assinar um termo de cooperação técnica com o empresário gaúcho Flávio Malmann, criador da tecnologia chamada de QR Cattle, que identifica o bovino pelo focinho, tornando a rastreabilidade animal mais eficiente. O focinho possui traços equivalentes à impressão digital humana, o que garante rastrear e cadastrar os animais através de imagens captados por um telefone celular. O sistema trabalha off line, isto é, independe de internet durante a execução.

Segundo o presidente da entidade, Guilherme Bumlai, a parceria com a empresa vai permitir o acesso de associados a uma tecnologia inovadora, “que pode revolucionar o ambiente de identificação e rastreabilidade de bovinos no Brasil”, avaliou. Até 2032 todos os bovinos criados no Brasil terão de ser identificados e rastreados.

A Acrissul fará, a partir deste termo de cooperação, testes e avaliações em cerca de 7 propriedades em Mato Grosso do Sul, englobando em torno de 10 mil bovinos de raças zebuínas. “A tecnologia foi desenvolvida no Rio Grande do Sul e vinha sendo testada em pequenas propriedades com criação de animais taurinos. Essa é a primeira vez que será testada em zebuínos e em larga escala”, explica Flávio Malmann.

O sistema foi apresentado para o Chefe-geral da Embrapa-Gado de Corte, Antônio do Nascimento Ferreira Rosa (Toti) e o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, Luiz Orcírio Fialho de Oliveira. A Acrissul busca realizar um convênio com a Embrapa para validar o sistema.

Segundo o presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai, que participou da reunião, a partir desta validação científica, a associação vai oferecer a tecnologia para seus associados, como uma alternativa para identificação dos bovinos.

Por Suzi Jarde

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