Queda na movimentação portuária brasileira tem milho e açúcar como “pivô”

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Foto: Reprodução/Internet

A movimentação de carga nos portos brasileiros registrou queda de 5,5% no mês de outubro, puxada pela retração no comércio de graneis sólidos (-8,6%) e líquidos (-4,7%). Os dados vieram da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), em nota no dia de hoje (13). O resultado é a terceira queda consecutiva desde agosto deste ano.

No acumulado de 2021, o volume de carga movimentada soma pouco mais de 1 bilhão de toneladas, crescimento de 5,5% ante igual período do ano passado.

Entre as mercadorias que puxaram a queda de outubro, as principais foram o milho (-53,6%) e o açúcar (-39,2%). Os dois produtos sofreram quebra de safra na última temporada, o que tem reduzido o volume enviado aos portos brasileiros. No porto de Santos, maior da América Latina, também foi registrada queda de 18,2% na movimentação de combustíveis (petróleo e derivados) e de 78% no volume de etanol.

Segundo a Antaq, granéis sólidos representam 58,4% do total das cargas movimentadas nas instalações portuárias brasileiras, com um acumulado 589,7 milhões de toneladas nos dez primeiros meses deste ano – 1,8% a mais do que o registrado em igual período do ano passado. Já granéis líquidos responderam por 25,8% do total, com 260,8 milhões de toneladas e aumento de 9,7% ante o ano passado.

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