A produtividade e o controle de recursos nas lavouras e na criação de animais são temas centrais para o agronegócio, que deve se beneficiar, de maneira significativa, da chegada do 5G ao Brasil. A meta é de que a tecnologia de quinta geração amplie a conectividade e permita o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis.
A chegada do 5G traz ao agronegócio a possibilidade de ter mais dispositivos conectados em uma mesma rede, que poderão auxiliar na redução de desperdícios no setor. A expectativa é de que a tecnologia gere, em 15 anos, mais de US$ 76 bilhões ao agronegócio, além de US$ 1,1 trilhão ao país, como mostra pesquisa realizada pela Omdia em parceria com a Nokia.
“Com melhor cobertura, capacidade da rede ampliada e qualidade na conexão, podemos implementar elementos que trarão eficiência para o processo produtivo integrado, desde os insumos até o envio do produto ao destino. Uma dessas possibilidades é o uso de drones para monitoramento climatológico, das operações agrícolas e identificação de pragas e até otimização de processos de irrigação”, explica o diretor do Portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets, responsável pelo Futurecom, Hermano Pinto.
Este ano, o modelo retorna ao modelo presencial e acontece entre os dias 18 e 20 de outubro, no São Paulo Expo, na capital paulista. Alinhado ao uso de novas tecnologias em IoT e Machine Learning, o 5G torna esses processos possíveis, mais seguros, rápidos e eficientes.
“É possível utilizar o 5G visando minimizar as altas taxas de perdas de alimentos ou, ainda, para o controle eficiente de uso de pesticidas”, completa o professor de Segurança de Telecomunicações e Internet do IDESP (Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista), Yanis Stoyannis.
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