Foco será pequenos produtores, agricultores familiares e
produtores integrantes de povos originários e tradicionais
O último mês do ano começa com novidades no agronegócio. Afinal, foi publicado, no Diário Oficial de 11 de dezembro de 2023, quarta-feira (13), a lei n. 7.162, que implementa o Programa “Agro Forte e Sustentável”, projeto que visa priorizar a pequena produção, os agricultores familiares e os produtores integrantes de povos originários e tradicionais. Na atualidade, o setor apresenta o menor índice de desocupação do país, com 979 empresas do ramo agropecuário e geração de pelo menos 4.172 empregos com carteira assinada, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para a prefeita Adriane Lopes, o agronegócio hoje é uma das vocações do município e com este projeto, haverá uma maior dinamização, consolidação e fomento do setor produtivo. “É uma mola propulsora da nossa economia, por isso temos de valorizar nossos produtores. Nosso programa vai ampliar os benefícios e incentivá-los com capacitação, assistência técnica e até fornecimento de insumos para a produção”, disse a prefeita.
Com potencial econômico no setor reconhecido, Campo Grande é instituída oficialmente, desde 6 de novembro de 2023, como a Capital do Agronegócio. Hoje, o município conta com 23 comunidades na área rural. De 2021 para 2022, a área plantada no município aumentou em 2,45%, chegando a mais de 165 mil hectares, enquanto o valor da produção teve alta nominal de 9,06%, segundo dados da PAM 2022 (Produção Agrícola Municipal) do IBGE.
A Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) aponta que o agronegócio foi responsável por 96,33% de toda a exportação do Estado, sendo a China o principal destino, recebendo 44,31% dos produtos exportados, em 2023.
O secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila acredita que além de oferecer benefícios para a Capital, o programa vai abranger, de maneira positiva, os distritos. “O programa vai oferecer uma gama de benefícios aos produtores urbanos e rurais de Campo Grande, abrangendo, inclusive, os distritos de Anhanduí e Rochedinho, tais como capacitação, qualificação e assistência técnica, além de fornecimento gratuito de insumos para a produção agropecuária.”
Conforme acredita a prefeita Adriane Lopes, avanços como este na área são importantes e obter ainda mais recursos será uma prioridade. “Este ano, por exemplo, foram mais de mil atendimentos de patrulha mecanizada, tivemos visitas técnicas e transportes de adubo e nossa prioridade é obter muito mais avanços”, destacou.
Agro coloca Capital em destaque
Conforme levantamento do IBGE, com uma área plantada de mais de 165 mil hectares, Campo Grande possui o maior valor de Produção Agrícola Municipal entre as 26 Capitais brasileiras.
Atualmente, a Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio) atende 23 comunidades em área rural, com os atendimentos de campo e utilização das patrulhas mecanizadas. Somente em 2023, foram mais de 1,4 mil atendimentos de patrulha mecanizada, 17 visitas técnicas e 25 transportes de adubo.
A legislação também amplia a abrangência do fundo criado pela lei n. 6.759, de 23 de dezembro de 2021, que passou a ser denominado Fundagro (Fundo Municipal de Fomento ao Agronegócio), que tem como objetivo a captação de recursos para investimento no setor agropecuário urbano e rural.
A Capital sul-mato- -grossense registrou um faturamento bruto da produção agrícola de R$ 1,231 bilhão. Este valor foi resultado de uma produção de 738.379 toneladas de produtos colhidos em uma área plantada de 161.064 hectares. A combinação única entre o valor bruto da produção, a produção colhida e a área plantada colocam Campo Grande no topo do ranking das Capitais brasileiras, em termos de rentabilidade na produção agropecuária.
Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande possui o 15º maior valor de produção de lavouras temporárias, conforme o estudo divulgado pelo IBGE. Quando se trata de área plantada e produção, quem põe a cidade – ou melhor, a zona rural do município, lá no alto é a soja. Conforme o IBGE, a leguminosa foi responsável por R$ 879 milhões do valor bruto da produção local, o que representa 3,55% da produção estadual. A leguminosa é de longe a que mais influencia o valor bruto da produção de Campo Grande.
Atrás da soja vem o milho, que é plantado na sequência, na famosa safrinha, com R$ 400 milhões do valor bruto da produção local, representando 2,37% da produção estadual.
Por Julisandy Ferreira.
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É isso aí Prefeita Adriane Lopes, agradecimento da população por vc colocar Campo Grande sendo enxergadas como exemplo no país 🙏🏻👆🏻💪🏻
Não é a toa que temos esse reconhecimento precioso de sermos referência para o Brasil no agronegócio.Com o investimento do poder público municipal, só impulsiona ainda mais esse avanço.
Excelente prefeita Adriane Lopes. Continue com estes projetos levando a nossa cidade morena para todo o Brasil.
Parabéns prefeita pela ótima gestão que vem fazendo
Uma gestão competente com grandes projetos para nossa cidade parabéns prefeita