Nova fase do Reviva Campo Grande tem previsão de início para os próximos meses. O projeto contempla o quadrilátero entre as Avenidas Mato Grosso e Fernando Corrêa da Costa, e Avenida Calógeras e Rua Padre João Crippa. Sem drenagem, a previsão é que toda a estrutura seja entregue em até 15 meses, mesmo período utilizado na Rua 14 de Julho.
De acordo com a coordenadora especial da Central de Projetos, Catiana Sabadin, a obra deve custar em média R$ 80 milhões. O processo de licitação está na fase final e deve ser entregue nas próximas semanas. Ao todo o quadrilátero possui cerca de 15 ruas principais. As vias serão padronizadas com recapeamento, iluminação e mobiliário urbano.
Diferente do realizado na Rua 14 de Julho, a obra não contempla o sistema de drenagem. Isso faz com que os trabalhos sejam mais rápidos e a revitalização das 15 ruas devem ocupar o mesmo período do que foi utilizado apenas na 14.
“Como não iremos mexer na infraestrutura das ruas, o tempo gasto na revitalização será muito menor. Serão 15 meses para concluir tudo, com uma extensão de vias muito maior”, pontuou Sabadin.
A coordenadora ressalta que para que isso seja possível, a Central de Projetos busca separar a frente de trabalho. Serão lançadas mais de uma licitação, para realizar o serviço em pontos diferentes, agilizando ainda mais o processo de revitalização.
“Todo o quadrilátero, além do recapeamento, receberá obras de acessibilidade, paisagismo e iluminação pública. Então é uma reforma mais branda. A licitação deve ser dividida em lotes, com mais de uma empresa, para que o trabalho seja agilizado”, relatou.
O projeto conta ainda com um corredor de ônibus, localizado na Rua Rui Barbosa, o trecho da via terá o asfalto reforçado e semáforos específicos, para agilizar o trânsito dos ônibus.
Reviva Campo Grande
A primeira fase do Reviva Campo Grande saiu do papel em maio de 2018 através da obra realizada na Rua 14 de Julho. Foram um ano e seis meses de obra que, além de contemplar toda a estrutura da via, mudou o sistema de drenagem e alterou seu o formato, com calçadas mais largas e deixou a região mais central sem estacionamento. O mobiliário instalado na rua, deve ser seguido em toda a extensão do quadrilátero.
(Texto: Amanda Amorim)