O Ministério da Economia, divulgou nesta sexta-feira (4) o balanço das medidas de combate ao novo coronavírus, no qual aponta que o auxilio emergencial custará R$ 321,8 bilhões aos cofres públicos.
O auxílio emergencial foi criado em abril com a proposta inicial do pagamento de 3 parcelas de R$ 600. O valor pode chegar a R$ 1.200 em casos como o de mães solteiras. Depois das 3 parcelas, o governo prorrogou o auxílio em junho, com mais duas parcelas. O valor de R$ 600 foi mantido. O custo estimado dessas 5 parcelas é de R$ 321,8 bilhões.
Nesta semana o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que prorroga o beneficio por mais 4 parcelas. O valor será de R$ 300 e o cronograma de pagamentos, que é escalonado, deve ter beneficiários recebendo até março de 2021.
Tecnicamente, o governo não tem recursos para o pagamento do benefício. Por conta do estado de calamidade pública, o governo deixou de cumprir neste ano a meta de deficit primário, de R$ 124,1 bilhões, que é o rombo nas contas públicas definido no orçamento.
Com essa suspensão, o governo deixou de cumprir algumas regras fiscais e pode se endividar para pagar o benefício e outras ações no combate à crise econômica decorrente da pandemia.
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(Texto: com informações do Poder360)