Atualmente, Campo Grande conta com apenas 89 km de ciclovias
Campo Grande conta hoje com 89 km de malha cicloviária, divididos em ciclovia, calçada compartilhada e ciclofaixa, espalhadas pela cidade. Mas esse número pode aumentar, isso porque a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) pretende ampliar a malha cicloviária da Capital. Segundo a diretora adjunta, Andréa Figueiredo, para ampliação, a pasta procura por parcerias com a rede privada.
Segundo a diretora adjunta, Andréa Figueiredo, para ampliação, a pasta procura por parcerias com a rede privada. “A gente continua buscando essas interligações não somente através de verbas públicas, na verdade, essas interligações podem vir através de mitigações decorrente de estudos de impacto de vizinhança e, como compensação, o empreendimento executar a obra, seja ela uma ciclovia, ciclofaixa ou calçada compartilhada”, explicou.
Um exemplo de compensação é a ciclovia da Rua Professor Luís Alexandre de Oliveira (também conhecida como Via Parque) que foi executada pela Cassems (Caixa de Assistência dos Serviços de Mato Grosso do Sul). Conforme o diretor-presidente, Ricardo Ayache, essas parcerias são importantes porque há uma cooperação bilateral para que a cidade se desenvolva com qualidade de vida. “Participar da construção de ciclovias na cidade para gente tem um valor muito grande pelo fato de estarmos cuidando da saúde da população”, afirmou.
A Agetran prevê a ampliação de 30 km de malha cicloviária somente com interligações. A diretora adjunta garante que são trechos já definidos há muito tempo. Uma dessas interligações que está sendo estudada pela pasta é da malha cicloviária que existe atrás da Orla Ferroviária até a Avenida Salgado Filho. “Nós estamos fazendo um estudo para tentar fazer uma interligação. Então, já avança mais nesse trecho que é a intermodalidade que a gente quer criar: o transporte coletivo junto com os outros veículos que, normalmente, estão na via também, o pedestre e o ciclista. O recurso já está pré-aprovado, mas ele não é só para a ciclovia e sim é para o corredor do transporte coletivo da Avenida Calógeras”, afirmou.
(Confira mais na página A5 da versão digital do jornal O Estado)