O presidente Jair Bolsonaro reforçou neste sábado (29) que o governo quer prorrogar o auxílio emergencial pago a pessoas em situação de vulnerabilidade por mais 4 meses, até o final do ano.
Em inauguração de uma usina fotovoltaica (que converte energia solar em elétrica) na cidade goiana de Caldas Novas, na manhã deste sábado, o chefe do Executivo federal disse, porém, que o valor será menor que o atual (R$ 600 mensais).
“Sabemos da necessidade daqueles que recebem o auxílio emergencial. Ele é pouco para quem recebem e muito para quem paga. O Brasil gasta por mês R$ 50 bilhões nesse auxílio. Nós pretendemos 1 valor menor – obviamente não será R$ 600 nem R$ 200– a ser prorrogado até o final do ano. Com isso, fazer com que a economia volte a sua normalidade. Se Deus quiser, isso acontecerá”, disse.
“Estamos fazendo o possível com o pouco de recursos públicos que temos. O Brasil é um país que deve muito. Gostaríamos de fazer muito mais, mas temos restrições orçamentárias bastantes sérias”, afirmou o presidente.
Durante o evento, também reafirmou que seu governo fará o possível para não “taxar o Sol“. A frase retoma declaração que fez em janeiro, quando declarou ser contra tributar a geração de energia solar no país, mas disse que a palavra final caberia à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que é autônoma.
O governador do Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e os ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Augusto Heleno (GSI) estiveram presente na cerimônia.
(Com informações: Poder 360)