Nesta quinta-feira (13), Donald Trump, ajudou a intermediar acordo de paz histórico entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, que levará a uma normalização total das relações diplomáticas entre as duas nações do Oriente Médio.
Sob o acordo, Israel concordou em suspender a aplicação de soberania a áreas da Cisjordânia que vinha discutindo anexar, disseram autoridades da Casa Branca à Reuters. O acordo de paz foi produto de longas discussões entre Israel, Emirados Árabes e EUA, que se aceleraram recentemente, afirmaram as autoridades da Casa Branca.
O pacto foi selado em um telefonema nesta quinta-feira (13) entre Trump, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o xeique Mohammed Bin Zayed, príncipe herdeiro de Abu Dhabi. “Enorme avanço hoje! Acordo de paz histórico entre nossos dois grandes amigos, Israel e os Emirados Árabes Unidos”, escreveu Trump no Twitter.
No Salão Oval da Casa Branca, Trump disse que as conversas entre os dois líderes foram tensas em alguns momentos e que acordos semelhantes estão sendo debatidos com outros países da região.
Assinatura de paz
Uma cerimônia de assinatura que contará com delegados de Israel e dos Emirados Árabes Unidos será realizada na Casa Branca nas próximas semanas, acrescentou Trump.
“Todos disseram que isto seria impossível”, disse Trump. “Depois de 49 anos, Israel e os Emirados Árabes Unidos normalizarão totalmente suas relações diplomáticas. Eles compartilham embaixadas e embaixadores e iniciam a cooperação através da fronteira”.
As autoridades norte-americanas descreveram o pacto, que ficará conhecido como Acordos de Abraão, como o primeiro do tipo desde que Israel e a Jordânia assinaram um tratado de paz em 1994. O acordo também dá um trunfo de política externa a Trump em meio à sua busca pela reeleição no dia 3 de novembro.
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(Texto: com informações da Agência Brasil)