Sesau afirmou que acompanhamento é feito pelas unidades básicas
A ineficiência da saúde pública foi apontada por especialista que compõe o comitê estadual de enfrentamento ao novo coronavírus como um dos motivos da rápida disseminação do vírus. Questionada sobre o número de profissionais que fazem esse acompanhamento na cidade, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) rebateu a informação, destacando que desde o início do mês de julho Campo Grande ampliou o monitoramento de pacientes que ainda estão em isolamento domiciliar.
“Esses pacientes estão sendo acompanhados diariamente por profissionais de saúde das 71 UBS/UBSF (Unidades Básicas e de Saúde da Família) existentes no município”, informou a assessoria. A Sesau ainda afirmou que a Capital é pioneira no Estado neste tipo de monitoramento, sendo referência para os demais municípios. Porém, a reportagem ouviu pacientes que nunca receberam uma ligação de monitoramento.
Nesta semana, a infectologista Mariana Croda afirmou ao jornal O Estado que motivos como mau comportamento da população e
a falta de monitoramento dos casos positivos ajudam na disseminação do vírus. No entanto, a Sesau afirmou que acompanhamento está sendo feito. A secretaria explicou que inicialmente o acompanhamento era feito individualmente pela URR (Unidade de Resposta Rápida) da Sesau, sendo transferido posteriormente para o serviço de teleatendimento, que também entrava em contato telefônico com os pacientes. Agora, foi ampliado para as unidades de saúde.
“O acompanhamento é feito diariamente, ou a cada dois dias, levando-se em consideração o quadro de saúde de cada paciente. Uma equipe especializada questiona, via telefonema, sobre seus sintomas e a evolução clínica de cada um dos pacientes que apresentaram resultado positivo, inserido essas informações em um sistema unificado de atualização dos casos”, respondeu.
A Sesau ainda pontuou que a partir de uma resolução da SES (Secretaria de Estado de Saúde), que autoriza o rastreamento e monitoramento de pacientes suspeitos e confirmados de COVID-19, algumas unidades de Campo Grande estabeleceram o fluxo para atendimento desses casos e averiguação do cumprimento do isolamento domiciliar dos pacientes de suas áreas.
“Também é feito o monitoramento dos contactantes próximos à essa pessoa, principalmente aqueles que moram na mesma residência. Caso apresente algum sintoma, o novo caso suspeito é encaminhado à unidade de saúde para atendimento médico”, frisou a Sesau. Além do acompanhamento feito na atenção primária, os pacientes continuam sendo acompanhados pelo serviço de teleconsulta da Secretaria Municipal de Saúde.
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(Texto: Dayane Medina/Publicado por João Fernandes)