Exonerado por questões políticas, de acordo com o próprio ex-guarda municipal Michael de Albuquerque Fagundes, 35 anos, ele agora é pré-candidato a vereador pelo PSL. Sua filiação aconteceu antes das eleições de 2018 e agora ele quer melhorias para sua antiga classe de trabalho.
“Fui exonerado por questões políticas. Eu reclamei do uniforme que eles queriam que a gente comprasse em vez de nos fornecer o mínimo. Eles ainda exigem outras coisas que são exigidas só no Exército. Nos dão apenas armas letais como os calibre 22 e 38. Não temos a arma de condução elétrica, apesar de termos a capacitação para utilizá-la. Estou entrando com recursos. Mas, como pré-candidato minhas bandeiras são pela segurança pública, direitos dos animais e inclusão das pessoas com necessidades especiais”, explicou.
Fagundes quer levantar pautas da inclusão, sabendo diretamente das pessoas nesta situação o que é necessário para melhorar a vida deles. O pré-candidato também quer valorização e infraestrutura para o guarda municipal. “Não há condições de serviço. Nosso único recurso são as armas letais, mesmo com cursos para usar materiais não letais, não há equipamentos. Os coletes à prova de bala são coletivos. Até funcionários com coronavírus utilizam e repassam. Eles não são afastados. É um descaso total”, pontuou.
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