“Temos confiança na Justiça. Não somos contra ninguém. Somos contra equívocos processuais”, declarou o ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte, que entrou com revisão criminal após ser sentenciado, dizendo estar se defendendo de equívocos.
“Desde o início, a denúncia é inepta, fora de qualquer padrão. Nunca tive necessidade de usar cheques de fiéis para comprar vereadores e depois esses cheques foram apontados para outros fins no processo. Qual é, afinal? Não há prova nenhuma contra mim. Isso foi para tentar me banir da vida pública e das possibilidades políticas. Mas, eu confio plenamente que o Tribunal de Justiça vai reparar este equívoco, que começou no dia em que assumi a prefeitura”, pontuou. Olarte ainda reforçou que justiça será feita.
“Denúncia sem prova qualquer um faz. O papel aceita tudo, o computador aceita tudo. A gente não pode perder a esperança. A verdade nua e crua de quem está por trás de tudo vai aparecer”, afirmou. Quem defende Olarte é o autor da Constituinte de Mato Grosso do Sul, o advogado Antonino Moura Borges, 77 anos, que nos autos do pedido de revisão criminal foi categórico.
“Condenação só por conjecturas, indícios ou mera presunção são imprestáveis para lastrear uma condenação. Trata-se de um amontoado caótico e uma infinidade de laudas expondo fatos de negócios privados que Olarte não participou e nem deu consentimento para fazer. Negócios particulares e não em razão da função pública, alheios ao interesse do MP, podendo dizer fatos desconexos e inconsequentes que ocorreram em três períodos distintos”, destacou nos autos.
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(Texto: Rafael Belo/ publicado no site por Karine Alencar)