Medicamentos que passaram a ser indicados por médicos para atuar no tratamento precoce ou profilático à Covid-19 praticamente sumiram das farmácias. Para manipulação, os preços subiram consideravelmente.
De um lado, o protocolo com um conjunto de remédios é visto por médicos como alternativa para diminuir agravamento dos casos de coronavírus. De outro lado, pacientes que faziam uso contínuo da medicação, a exemplo da hidroxicloroquina, para tratar outras doenças não conseguem seguir o tratamento.
A dificuldade foi debatida em Audiência Pública na Câmara Municipal de Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (13).
O debate foi presidido pelo vereador Betinho, que integra a Comissão Especial em Apoio ao Combate à Covid-19, e secretariado pela vereadora Enfermeira Cida Amaral.
Além de representantes do grupo de médicos que elaborou o protocolo, participaram da discussão ao lado dos vereadores representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Regional de Farmácia e Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon).
Pacientes que fazem uso contínuo da hidroxicloroquina e não estão conseguindo adquirir o medicamento, nem nas farmácias ou na rede pública, participaram relatando as dificuldades e apresentaram questionamentos.
O vereador Betinho destacou o objetivo do debate sobre os preços abusivos dos medicamentos, com a presença do Procon informando já estar tomando as providências cabíveis.
“Muitas reclamações chegaram ao nosso gabinete e ficamos preocupados sobre a falta deste medicamento”, disse. Ainda, ressaltou a importância da discussão para conhecer o protocolo adotado em Campo Grande e a satisfação com os relatos de resultados positivos.
(Texto:Ana Beatriz Rodrigues com informações da Câmara Municipal)