As compras dos itens básicos do mês de junho ficaram 4,32% mais caras em Campo Grande, apontou o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O custo médio do conjunto de alimentos foi de R$ 475,01, com impacto direto do preço do feijão, cujo quilo passou de R$ 6,08 em maio para R$ 9,70 em junho, em média. A pesquisa encontrou altas também nos preços da banana (14,21%), do arroz (13,82%), do leite integral (11,10%) e da carne bovina de primeira (3,25%).
O departamento estimou que o custo de uma cesta básica para uma família composta por quatro pessoas foi de R$ 1.425,03 no mês. Segundo o Dieese, a lista completa com os “vilões” da cesta básica do mês de junho também tem óleo de soja (11,05%), farinha de trigo (5,78%), manteiga (2,31%) e café (1,54%).
Entre os fatores que contribuíram para o incremento nos preços, a pesquisa aponta que a desvalorização cambial e o abastecimento de estoques dos produtos foram aspectos determinantes. “O preço do feijão carioquinha seguiu em alta, mesmo com a menor demanda interna. Além disso, a falta de grãos de qualidade encareceu o tipo 1. Além disso, no arroz agulhinha fatores como a desvalorização cambial e a maior demanda no início da pandemia.
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(Texto: Michelly Perez/ publicado no site por Karine Alencar)