Recursos de FCO e Pronampe são alternativas para manutenção de estabelecimentos e postos de trabalho
Um dos segmentos mais impactados pela queda de arrecadação provocada pela pandemia foram os pequenos e microempresários, que, desde ontem (1º), passam a contar com duas novas linhas de crédito. A intenção, segundo o Banco do Brasil, é o de possibilitar os recursos necessários, com juros menores que a inflação e a extensão do prazo inicial de pagamento para contribuir com a manutenção de empregos e das empresas do Estado.
A expectativa é de que pelo menos 3 mil empresários sejam contemplados. De acordo com Sandro Grando, superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, por meio do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) os empresários podem obter um montante de R$ 204 milhões em recursos.
Pra isso, é necessário que as empresas tenham registrado um faturamento inferior a R$ 90 milhões anuais. Cada beneficiário poderá solicitar um valor de até R$ 100 mil para custeio ou de R$ 200 mil para investimentos, com taxas de juros de 2,5% ao ano.
gado as parcelas do FCO para 3.472 clientes. Praticamente todo o nosso empresariado poderá ser contemplado com esta nova linha direcionada exclusivamente para Mato Grosso do Sul. Queremos ter a sobrevivência das empresas, preservar uma parte para investimentos, mas pensar que logo à frente teremos uma condição muito boa para a retomada da nossa economia”, explicou.
Ainda, outros R$ 3,7 bilhões foram disponibilizados pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) pelo Banco do Brasil a nível nacional. Este valor pode atender até 180 mil micro e pequenos empresários, dos quais pelo menos dois já foram contemplados em Mato Grosso do Sul.
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(Texto: Michelly Perez/ publicado no site por Karine Alencar)
