Dagmar Carpezani Lopes, 58 anos, é pré-candidato a vereador pelo PSDB. Ele decidiu deixar o nome à disposição para tentar ampliar seu trabalho de ajuda, principalmente, àqueles que mais o emocionam: os moradores de rua. O motivo do impacto emocional vem da sua vocação de ministro da eucaristia da Igreja Perpétuo Socorro e sua ação nas pastorais católicas.
Foram mais de três décadas de atividades bancárias, compartilhadas com as funções religiosas para o despertar das movimentações políticas. Nas eleições de 2018, Dagmar chegou a mais de 4,3 mil votos como candidato a deputado estadual pelo PTB. Só em Campo Grande chegou a 3,5 mil chegando à 29ª colocação na cidade.
“As pessoas querem mudar. Elas querem renovação e eu sou pelo social. Quero lutar pelos menos favorecidos, principalmente pelos moradores de rua.. Sempre trabalhei por eles com orientações e arrecadações. Eles precisam de alguém que olhe por eles que lhe dê oportunidades. Não basta cesta básica. Eles precisam de um lugar para ganhar seus recursos. É triste ver esta situação. Nós temos nossa casa, nosso emprego. Eles não têm nada. Não têm motivação nem atenção. Às vezes, a única alternativa deles são as drogas”, se emocionou Dagmar.
Apoiado pela companheira, parceira de todas as horas, e pelas duas enteadas de 10 e 15 anos, sente-se confortável pela decisão de entrar na política na esperança de chegar a ser eleito e mudar a situação dos menos favorecidos. Este é o sonho de Dagmar. “Vou continuar sonhando em fazer este trabalho de maneira mais ampla e eficiente. O social precisa estar amparado por um psicólogo, um assistente social para dar, por exemplo, oportunidade para as crianças carentes praticarem esportes, para as pessoas terem autoestima elevada com cabeleireiro e estética, proporcionar alegria. Este é o nosso sonho”, revelou.
Dagmar quer resgatar a dignidade das pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Quero que todos tenham dignidade e respeito. Temos que olhar pelo povo sofrido e dar a oportunidade de todos terem um trabalho honesto porque na verdade, o povo é excluído e massacrado e ainda sofre com a carga tributária elevada”, finalizou.
(Texto: Rafael Belo/Publicado por João Fernandes)