A PNAD-COVID-19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que, em maio, 301 mil trabalhadores receberam salários menores em função da pandemia de COVID-19. O dado indica que para 25,7% dos trabalhadores – um a cada quatro – a pandemia implicou corte na remuneração. A média de salário para um mês completo passou de R$ 2.264,00 para R$ 2.006,00. Em contrapartida, 2,2% dos entrevistados, ou 26 mil pessoas, conseguiram conquistar salários maiores, mesmo durante a pandemia.
A pesquisa indicou que o nível de ocupação no Estado foi de 55,1%, o quinto maior do país. Já na comparação com a taxa de desocupação dos três primeiros meses do ano, que foi de 7,6% (107 mil pessoas), em maio ela avançou para 9,7%, oitava menor do país. Para o instituto, os números podem ser explicados pelo baixo índice de casos confirmados de COVID-19 em maio.
Com o avanço do novo coronavírus, outras 97 mil foram afastadas de seus locais de trabalho por causa do distanciamento social, equivalentes a 8,2% do total de pessoas ocupadas. De acordo com o levantamento mensal, a população do Estado era de 2,75 milhões de pessoas em maio. Destas, 2,1 milhões estavam em idade de trabalhar. A população na força de trabalho no período era de 1,3 milhão, sendo que 1,2 milhão estava trabalhando e 127 mil estavam desocupados.
Além disso, entre os trabalhadores, 387 mil (32,7%) atuavam de maneira informal, o que representou a sétima menor porcentagem do país. Contudo, a população fora da força de trabalho ficou estimada em 835 mil pessoas, das quais 124 mil (14,9%) apontaram que a pandemia e o isolamento social foram os principais fatores que prejudicaram na procura por uma vaga de emprego. Segundo a coordenadora regional do IBGE, Sylvia Assad, é preciso levar em consideração na análise que,
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(Texto: Michelly Perez/ publicado no site por Karine Alencar)