Conforme dados apurados pelo Ministério da Saúde, 432.668 profissionais da saúde fizeram testes da covid-19. Entre 1º de março e 1º de junho, infelizmente 83.118 deram positivo e 169 (19,21%) morreram por causa da doença respiratória.
A maioria dos óbitos (42) é de profissionais da enfermagem, seguidos pelos médicos (18). A doença também levou à morte farmacêuticos e bioquímicos (6 no total), nutricionistas (6), cirurgiões dentistas (5), fisioterapeutas (2) e psicólogos ou psicanalistas (2 no total). Há outros 88 profissionais da saúde cuja categoria não foi informada.
Há pouco mais de um mês, em 14 de maio, o ministério havia informado que quase 200 mil agentes de saúde já apresentavam sintomas da doença desde o início da pandemia. Questionada sobre o aumento do número de profissionais infectados (mais do que o dobro), Mayra Pinheiro, secretária do Trabalho e da Educação na Saúde disse que, na realidade, o que houve foi aumento de notificação.
“Na verdade, a gente está tendo mais notificação. Necessariamente, eu não posso afirmar que o número dobrou. Nós começamos a fazer o acompanhamento e aí passamos a receber mais notificações”, justificou ela. Para tentar minimizar esse impacto, a secretária disse que o ministério tem tido o cuidado de intensificar a oferta de equipamentos de proteção individual, bem como a realização de cursos para que os agentes de saúde sejam bem instruídos para o uso dos aparelhos.
Mayra disse, ainda, que as secretarias do ministério vêm insistindo, junto às secretarias estaduais e municipais, para que haja o maior número de testagens entre os profissionais da saúde.
(Texto: Inez Nazira com informações do IstoÉ)