Medidas adotadas pelo Governo do Estado durante a pandemia de coronavírus têm facilitado a vida da população mais vulnerável de Mato Grosso do Sul. No momento em que milhares de sul-mato-grossenses foram afetados pela falta de trabalho e renda, ações do poder público, como a entrega de cestas básicas e a isenção de imposto na conta de luz, tem amparado a população mais carente.
“Estamos atendendo as pessoas que mais precisam nesse momento em que todos estão tendo prejuízo, da dona de casa ao trabalhador. O momento pede cuidado com nossa gente”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja sobre as providências tomadas.
Cestas alimentares foram compradas pelo Governo para serem distribuídas aos 79 municípios do Estado. As entregas foram programadas em três lotes (abril, maio e junho). Ao todo, 960 toneladas de comida vão alimentar 60 mil famílias carentes durante o período. “Chegou no momento certo”, disse Cícero Araújo, de 49 anos, morador de Campo Grande quando recebeu um sacolão no mês passado.
Em 68 municípios de Mato Grosso do Sul onde a Sanesul opera, 12 mil consumidores de baixa de renda tiveram as contas de água e esgoto zeradas no mês de abril, maio e junho. “Não precisam pagar”, frisou Reinaldo Azambuja . No mesmo período, o governador proibiu o corte de água em todas as unidades residenciais atendidas pela Sanesul, independente da renda dos moradores.
As contas de luz de mais de 142 mil famílias de baixa renda também foram reduzidas durante a pandemia de coronavírus. Isso porque o Governo do Estado abriu mão da cobrança do ICMS das contas de energia elétrica desses consumidores. A medida também vale por três meses, de abril a junho.
Pelo mesmo período de 90 dias, o Governo autorizou acréscimo de 33% no benefício do Vale Renda pago a 39 mil famílias carentes de Mato Grosso do Sul que têm crianças matriculadas em escolas da Rede Estadual de Ensino. As bolsas de R$ 180 foram ampliadas para R$ 240.
Quem mora em casas e apartamentos da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul) também foi atendido pelo Governo do Estado. As prestações dos contratos de 56 mil famílias foram pausadas durante os meses de março, abril, maio e junho. Elas serão cobradas, sem juros, no final de cada acordo.
(Texto: João Fernandes com assessoria)